O Papa explicou que o Evangelho desse dia - que narra a parábola dos talentos - "nos convida a estar alerta e a ser operativos enquanto esperamos o regresso do Senhor Jesus no final dos tempos".
"Os talentos – prosseguiu – além das qualidades naturais representam a riqueza que o Senhor nos deixou em herança para que a façamos frutificar, a Sua Palavra depositada no Santo Evangelho", e "a parábola de hoje insiste na atitude interior com que se deve acolher e valorizar este dom".
"A atitude errada é o medo (...) como sucede, por exemplo, aquelas pessoas que tendo recebido o Baptismo, a Comunhão e a Confirmação enterram esses dons sob uma capa de preconceitos, sob uma imagem falsa de Deus que paralisa a fé e as obras. (... ) Mas a parábola sublinha os bons frutos conseguidos pelos discípulos, que (...) não esconderam o dom (...) mas que o fizeram frutificar, compartilhando-o e dividindo-o. O que Cristo nos deu multiplica-se quando o damos".
"O ensinamento evangélico – concluiu – (...) teve consequências no âmbito histórico e social, promovendo nas populações cristãs uma mentalidade activa e empreendedora. Mas a mensagem central apela ao espírito de responsabilidade com que se deve acolher o Reino de Deus, responsabilidade para com Deus e para com a humanidade".