Tudo começou com a "Gazeta Wyborcza", um importante jornal polaco. Tinha então 17 anos e muita inquietação por saber mais coisas sobre Deus.

Um dia li um artigo sobre o Opus Dei e surgiram-me tantas dúvidas que decidi “vê-lo com os meus próprios olhos”. Fui a um centro, uma casa onde vivem alguns membros da Obra e soube que aí disponibilizavam formação cristã. Aquilo atraiu-me muito e comecei a assistir a aulas de catecismo.

No decurso da Universidade, continuei com essa formação. Após a licenciatura em Humanidades, fui trabalhar primeiro para Bucareste (Roménia) e depois para o Canadá. Pouco antes de ir para a América, casei-me com a Joasia. Éramos – e ainda somos! – um casal muito jovem e entusiasmados com o futuro.

"Quantas vezes, falando com os meus filhos sobre Jesus, me dou conta de que lhes repito coisas que aprendi no Centro!"

No Quebeque continuei a ir às recolecções e a ter direcção espiritual. Já por essa altura tinha dois meninos: primeiro, o Wilhelm, e dois anos depois, o Arthur. Terminei a minha tese de doutoramento e, uma semana depois de nascer o meu terceiro filho, o Félix, encontrei o meu primeiro emprego. Finalmente pudemos deixar de viver das bolsas de doutoramento e esquecer os apuros económicos!

Agora vivemos e Drummondville, uma pequena povoação em que todos sabem tudo a nosso respeito, o que tem muitas vantagens. Afortunadamente, trabalhamos os dois: a Joasia dá aulas de francês no colégio e eu trabalho na administração governamental da província do Quebeque.

Embora viva a 150 quilómetros do centro do Opus Dei más próximo – uma distância longa, especialmente quando cai a neve no Inverno – continuo a ir com regularidade confessar-me e receber conselhos espirituais.

Cada vez estou mais consciente da importância que tem para um pai de família conhecer bem a fé. Quantas vezes, ao falar com os meus filhos sobre Jesus, me dou conta de que lhes repito coisas que aprendi no Centro! 

No meu gabinete, tenho um crucifixo no teclado do computador. Quando começo a trabalhar, dirijo-me a Deus e ofereço-Lhe o meu trabalho.

No meu gabinete, tenho um crucifixo no teclado do computador. Quando começo a trabalhar, dirijo-me a Deus e ofereço-Lhe o meu trabalho. Ao regressar a casa e em casa, rezo a S. Josemaría, peço-lhe conselho antes de tomar decisões importantes.

Rezo diariamente pela Obra, considero-a um grande tesouro de Deus. Muitas pessoas, como eu, embora não tenham vocação como membros, necessitam da formação que o Opus Dei oferece para encontrar Deus na nossa vida corrente.