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Tema 7. A liberdade humana

A Igreja considera que a liberdade é um sinal eminente da imagem divina no homem. A participação da humanidade na bem-aventurança divina é um bem tão grande e tão desejado pelo Amor divino que Deus quis correr o risco da liberdade humana. Na perspetiva ética, a liberdade não é tanto uma propriedade natural da pessoa como uma conquista, fruto da educação, do desenvolvimento das virtudes morais, e da graça de Deus.

Tema 17. A Igreja e o mundo

A Igreja é inseparavelmente humana e divina. Vive e atua no mundo, mas o seu fim e a sua força não se encontram na terra, mas sim no Céu. A Igreja não procura apenas a salvação da humanidade, mas preocupa-se também com os assuntos temporais. Cada fiel cristão participa na missão da Igreja segundo a sua condição e vocação, e os dons recebidos. Os leigos são chamados a santificarem-se no mundo a partir de dentro. A Igreja não pode nem deve substituir o Estado, mas também não pode nem deve ficar de lado.

Tema 16. A constituição hierárquica da Igreja

A Igreja é uma sociedade estruturada onde uns têm a missão de guiar os outros. A assistência do Espírito Santo a toda a Igreja para que não erre ao crer é dada também ao Magistério para que ensine fiel e autenticamente a Palavra de Deus. A Igreja sempre chamou apenas homens batizados para a ordem do sacerdócio: sentiu-se ligada à vontade de Cristo, que escolheu apenas homens como Apóstolos.

Tema 15. A Igreja, fundada por Cristo

Ao longo da sua vida, Cristo foi manifestando como deveria ser a Sua Igreja. A Igreja é a comunidade de todos aqueles que receberam a graça regeneradora do Espírito, pela qual são filhos de Deus. Todos os batizados participam no sacerdócio comum: são chamados a relacionar-se com Deus e com os outros. O movimento ecuménico é uma tarefa eclesial que procura a unidade visível entre os cristãos na única Igreja fundada por Cristo.

Tema 14. O Espírito Santo e a Sua ação na Igreja

A ação do Espírito Santo realiza-se na Igreja por meio dos Sacramentos. Costumamos dizer que o Espírito Santo é como a alma da Igreja, porque realiza nela algumas das funções que a alma realiza no corpo: anima-a, impele à missão, unifica no amor. É o Mestre interior que fala no coração do ser humano, descobre-lhe os mistérios de Deus, faz-lhe discernir o que é agradável a Deus.

Tema 13. Paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo

Jesus aceitou livremente os sofrimentos físicos e morais impostos pela injustiça dos pecadores. A cruz de Cristo é, sobretudo, a manifestação do amor generoso da Trindade pelos homens, de um amor que nos salva. O mistério da Cruz, presente nos sacramentos, vai-nos conduzindo para uma vida nova. Pela ressurreição de Jesus, Deus inaugurou a vida nova, a vida do mundo futuro, e pô-la à disposição dos homens.

Tema 21. Batismo e Confirmação

O Batismo incorpora quem o recebe na vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo e na sua ação salvadora. Imprime no cristão um selo espiritual indelével da sua pertença a Cristo. Pela Confirmação, os cristãos participam mais plenamente na missão de Jesus Cristo e na plenitude do Espírito Santo. Um cristão batizado e confirmado está destinado a participar na missão evangelizadora da Igreja em virtude destes sacramentos.

Tema 20. Os sacramentos

Os sacramentos são sinais eficazes da Graça. A Graça santificante é uma disposição estável e sobrenatural que aperfeiçoa a alma para a fazer capaz de viver com Deus. Os sete sacramentos correspondem a todas as etapas e momentos importantes da vida do cristão: proporcionam nascimento e crescimento, cura e missão à vida de fé dos cristãos. Formam um conjunto ordenado, no qual a Eucaristia ocupa o centro, pois contém o próprio Autor dos sacramentos.

Tema 4. Deus Criador

A criação é ao mesmo tempo um mistério de fé e uma verdade acessível à razão. Deus criou tudo «não para aumentar a sua glória, mas para a manifestar e comunicar». O conhecimento e admiração do poder, sabedoria e amor divinos conduzem o homem a uma atitude de reverência, adoração e humildade, a viver na presença de Deus sabendo-se seu filho.

Tema 28. Primeiro e segundo mandamentos

O primeiro mandamento do Decálogo tem uma importância existencial: é o único fundamento possível para configurar uma vida humana realizada. A razão mais alta da dignidade humana consiste na vocação do homem à comunhão com Deus. O amor a Deus deve incluir o amor àqueles que Deus ama. O segundo mandamento proíbe todo o uso inconveniente do nome de Deus e em especial a blasfémia.