“Tu e eu, sim, é que precisamos de purificação!”

"Cor Mariae perdolentis, miserere nobis!" - invoca o Coração de Santa Maria, com ânimo e decisão de te unires à sua dor, em reparação pelos teus pecados e pelos de todos os homens de todos os tempos. - E pede-lhe - para cada alma - que essa sua dor aumente em nós a aversão pelo pecado, e que saibamos amar, com expiação, as contrariedades físicas ou morais de cada jornada. (Sulco, 258)

Completado o tempo da purificação da Mãe, segundo a Lei de Moisés, é preciso ir com o Menino a Jerusalém para apresentá-Lo ao Senhor (Lc 2, 22).

E desta vez serás tu, meu amigo, quem leve a gaiola das rolas. - Estás vendo? Ela - a Imaculada! - submete-se à Lei como se estivesse imunda.

Aprenderás com este exemplo, menino bobo, a cumprir a Santa Lei de Deus, apesar de todos os sacrifícios pessoais?

Purificação! Tu e eu, sim, é que precisamos de purificação! Expiação, e, acima da expiação, o Amor. - Um amor que seja cautério, que abrase a imundície da nossa alma, e fogo que incendeie com chamas divinas a miséria do nosso coração.

Um homem justo e temente a Deus, que, conduzido pelo Espírito Santo, viera ao Templo - tinha-lhe sido revelado que não morreria antes de ver o Cristo -, toma o Messias em seus braços e diz-Lhe: - Agora, Senhor, agora já podes levar em paz deste mundo o teu servo, conforme a tua promessa..., porque meus olhos viram o Salvador (Lc 2, 25-30). (Santo Rosário, 4º mistério gozoso)

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