Visita pastoral do Prelado a Astúrias (Espanha)

O Prelado do Opus Dei realizou recentemente uma visita pastoral a Asturias, convidado pelo Arcebispo de Oviedo, Dom Carlos Osoro, motivado pela celebração do Ano Jubilar da Cruz dos Anjos e da Cruz da Vitória.

Não cabiam mais compromissos para uma visita tão breve, mas tão intensa. O Prelado da Obra começou sua visita a Asturias em Covadonga no dia 4 de julho, continuou o sábado com uma Missa na catedral de Oviedo junto com o Arcebispo, rezou diante das relíquias que ali se veneram e teve vários encontros com numerosas pessoas. Como pano de fundo, falou de Sydney e do Papa: pediu a todas e a todos que acompanhem o Santo Padre com oração.

EM PRIMEIRO LUGAR , A VIRGEM

A estadia do Prelado no Principado começou na tarde de sexta-feira, dia 4, no santuário de Covadonga. Ali foi recebido pelo D. Osoro, com quem rezou durante meia hora diante da imagem da “Santinha” na Santa Cova.

“Agradeço muito ao senhor Arcebispo a oportunidade que me deu de poder fazer a oração aos pés desta imagem da Virgem, diante da qual rezou com tanta devoção, durante muitos anos e em diferentes ocasiões, São Josemaria Escrivá”, referiu D. Echevarría a dezenas de pessoas, jóvens em sua maioria, presentes no recinto da gruta.

O Prelado sublinhou que naquele mesmo lugar, nos anos 40, o fundador do Opus Dei “ colocou nas mãos da Virgem o que tantas vezes nos aconselhou com sua palavra e com seus escritos: que a razão maior da nossa vida é encontrar a Jesus Cristo, segui-Lo muito de perto, conviver com Ele e dá-Lo a conhecer ”.

VENERAÇÃO DAS RELÍQUIAS DA PAIXÃO

“A maior razão da nossa vida é encontrar a Jesus Cristo, segui-Lo muito de perto, relacionar-se com Ele e dar a conhecê-Lo”.

No sábado, D. Echevarría visitou as relíquias que alberga a Câmara Santa da Catedral de Oviedo, particularmente o Santo Sudário que cobriu o rosto de Jesus Cristo, e as cruzes cujos centenários se celebram: a dos Anjos (presente do Rei Afonso II à Igreja de Oviedo no ano 808) e da Vitória (favor do Rei Afonso III, um século depois).

D. Osório conduziu a visita e rezou com o Prelado diante das preciosas relíquias. Uma família numerosa de Oviedo presenteou D. Echevarría com uma reprodução da Cruz da Vitória. Depois, o Arcebispo, o Prelado e o Bispo auxiliar, D. Raúl Berzosa, compartilharam um almoço no Arcebispado.

À tarde, o Arcebispo, o Prelado e o Bispo auxiliar concelebraram uma Missa na catedral junto a outro grupo de sacerdotes: o templo estava lotado e com as portas abertas; assistiram umas 2.500 pessoas, em parte provenientes das regiões limítrofes.

A cerimônia teve início com uma saudação do Arcebispo: entre outras coisas, incentivou aos fiéis presentes a “ falar de Deus, que consiste em levar a todos a falar com Deus. E neste relacionamento com Deus, Ele vai guiando nossa vida pelo caminho do bem e da verdade. Por outro lado, em todos os membros da Obra, o amor e a paixão pela Igreja de Jesus Cristo, por sua missão, é muito forte”.

“As preocupações pela família, a educação dos filhos, as vocações, o trabalho ordinário bem realizado ou realizado extraordinariamente, são facetas que distinguem a quem se sente membro da Igreja e vive desta espiritualidade e modo de viver que gravou o Senhor no coração de São Josemaria

.”

Em sua homilía, o Prelado disse que “ a Santa Cruz é sinal e garantia de vitória na luta pela santidade ”, e acrescentou que “ os cristãos são os grandes defensores da liberdade, contra toda classe de escravidão e totalitarismos, antigos ou novos ”. O Prelado incentivou a praticar uma “ santa rebeldia ” baseada “ na fé, na esperança e no amor ”.

Ao final da Missa, o Arcebispo encabeçou uma procissão pelo interior do templo portando a Cruz da Vitória. D. Osoro e D. Echevarría abençoaram aos fiéis com a relíquia.

O Prelado instou a praticar uma “santa rebeldia” baseada “na fé, na esperança e no amor”.

No domingo pela manhã, como na véspera, D. Echevarría manteve um encontro com membros do Opus Dei. Foi o último ato de sua visita a Astúrias, que concluiu ao meio-dia.

Momentos antes da sua despedida, D. Echevarría teve umas palavras de particular gratidão dirigidas ao arcebispo de Oviedo. “ Deu-me muita alegria visitar em sua casa e em sua catedral a Dom Carlos, a quem me unem laços de amizade e de fraternal afeto ”, afirmou.

NA AUTRÁLIA, JUNTO AO PAPA

Como em outros discursos públicos do final de semana, D. Echevarría incentivou a rezar pelo Papa Bento XVI, e particularmente pela viagem a Austrália para a Jornada Mundial da Juventude. “ Que acompanheis ao Papa, que lhe queirais com toda a alma, que os sintais filhos de tão bom Pai comum e que lhe acompanheis também nesta viagem que está empreendendo ”.