Um pacto científico para uma mão cibernética

O prestigioso Instituto Weizmann, a Universidade Campus Biomédico e a Fundação para as Biociências assinaram um acordo para realizarem, conjuntamente, quatro projetos com financiamento de um milhão de euros cada.

Um pacto triplo a favor da pesquisa científica foi feito entre o Weizmann Institute France Europe of Science, a Universidade Campus Biomédico e a Fundação para as Biociências.

O compromisso foi assinado na manhã de ontem (20 de dezembro) no Palácio De Carolis, na sede do Grupo Bancário Capitalia. Os termos do compromisso foram apresentados por Giancarlo Ella Valori, presidente da Federação de Empresários da região de Lazio e da Fundação para as Biociências. Estiveram presentes, entre outras autoridades, Francesco Cossiga, presidente emérito da Itália; Mario Vari, vice-presidente emérito da Corte Constitucional italiana; Paolo Arulani, presidente do Campus Biomédico; e François Gros e Robert Parienti, respectivamente co-presidente e diretor geral do Weizmann Institute France Europe of Science.

Os quatro projetos escolhidos, que deverão ser concluídos no prazo máximo de dois ou três anos, são uma terapia para a úlcera córnea, a busca de uma vacina para o diabetes tipo 1, um antídoto para o mal de Alzheimer e, por último, a construção de uma mão cibernética, “objetivo fascinante mas não fantasioso”, assegura Saverio Cristina, diretor da Faculdade de Engenharia do Campus. “A ligação por eletrodos entre o cérebro e a prótese de uma mão já é possível. A prótese se moverá com precisão, obedecendo aos estímulos nervosos da pessoa, e transmitir-lhe-á as sensações como se fosse uma mão autêntica. Na verdade é questão de tempo e pesquisas; talvez a consigamos em um ano, com um pequeno ponto de interrogação”.

Mas a verdadeira mão a favor da pesquisa médica sairá da sinergia entre as três instituições que assinaram o acordo. A aliança congregará o know how, as competências e as experiências amadurecidas nos campos de diagnose, prevenção, terapia e reabilitação.

    Corriere della Sera (21/12/2004)