25 fiéis do Opus Dei receberam a ordenação sacerdotal das mãos do cardeal Lazzaro You Heung-sik. Em sua homilia (link para a homilia completa), o cardeal destacou que “Ele [Cristo] não torna vocês seus instrumentos apenas por um período de tempo, mas para sempre. Hoje, uma nova união se estabelece entre vocês e Jesus, que nunca será dissolvida”.
O Prelado do Opus Dei também se dirigiu aos novos sacerdotes no final da cerimônia (link para o texto completo). “Como vocês sabem bem, nos momentos de provação, que não hão de faltar, encontrarão força na celebração da Eucaristia, na oração, no sacramento da Reconciliação, na direção espiritual”.
Histórias dos sacerdotes
Entre os novos sacerdotes há vários africanos, como Vitus Chekwube Ntube, que é natural de Anambra (Nigéria). Ele estudou Botânica na Universidade de Ibadan. Atualmente, está concluindo os estudos em Roma com uma pesquisa sobre a contribuição de Joseph Ratzinger para a teologia da religião. “Ser sacerdote é uma maneira de ser colaborador da Verdade e da Alegria, o que Santo Agostinho chama de gaudium de veritate, ajudando todos a descobrir a verdadeira alegria e a alegria da verdade”.
Outro novo sacerdote é Philip Moss, nascido no Equador e criado em Washington DC. Ele estudou engenharia mecânica na Universidade de Notre Dame e trabalhou por vários anos em Nova York antes de iniciar os estudos teológicos em Roma. “Gosto de pensar que em breve estarei trabalhando como padre, tornando Cristo presente na Igreja e para toda a humanidade”.
Pablo Tevere, argentino e contador público de profissão, mudou-se para a Bolívia em 1997, onde trabalhou por 21 anos em projetos de desenvolvimento em uma das áreas rurais mais pobres do país. “Quando cheguei à Bolívia, me envolvi no setor de cooperação para o desenvolvimento, para colaborar em atividades sociais no Altiplano da Bolívia. Essa área do país é formada por pequenas comunidades indígenas aimarás, onde se unem a pobreza e a marginalização social por motivos étnicos. Agora, com a minha nova função de diácono e, dentro de alguns dias, de sacerdote, estou ansioso para continuar meu trabalho com as pessoas mais desfavorecidas para ajudar nas necessidades da alma, que afetam de forma mais acentuada as pessoas com carências materiais e sociais”.
Javier Marrodán, de Pamplona (Espanha), foi ordenado após uma longa carreira profissional em jornalismo e ensino. Ele trabalhou no Diario de Navarra de 1988 a 2007, e depois na Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra, até 2019. Acredita que pode haver uma certa continuidade no trabalho pastoral que o espera a partir de agora: “Eu me dediquei por muito tempo a contar histórias e a tentar fazer isso bem. Pode ter sido um bom treinamento”, afirma.
O panamenho Giancarlos Candanedo Páez, advogado e comunicador, dedicou-se ao serviço público, à política e ao ensino universitário. “Hoje Deus está me pedindo para servi-lo de outra forma, levando a sua Palavra, consolo e misericórdia ao mundo inteiro. É uma grande responsabilidade que assumo com alegria e esperança”.
Jorge Oliveira é natural de Portugal. Depois de se formar em Engenharia Civil no Instituto Superior Técnico, dedicou sua vida profissional ao gerenciamento de projetos nos setores de construção e bancário. Ele adora correr e já completou quatro maratonas e setenta e duas meias maratonas: “Nunca pensei que Deus me chamaria para ser padre. Sei que tenho familiares e amigos rezando por mim e pelos 24 que serão ordenados comigo. Pensando na JMJ em Lisboa e seguindo o exemplo do Papa Francisco, gostaria que a minha vida fosse um serviço alegre para todos, especialmente para os mais jovens”.
O novo sacerdote brasileiro, Alexandre Madruga da Costa Araújo, acrescenta: “Agradeço sinceramente a oração e o apoio de todos. Deus os abençoe”.
Os 25 sacerdotes vêm da Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Espanha, Estados Unidos, México, Nigéria, Panamá, Peru e Portugal. Aqui estão seus nomes:
- Sylvanus Sobechi Elias Asogwa (Nigéria)
- Rodrigo Ayude Puga (Espanha)
- Alejandro Bertelsen Simonetti (Chile)
- Giancarlos Candanedo Páez (Panamá)
- Íñigo Cortés Elorza (Croácia)
- Juan Esteban de Sas Rosero (Costa Rica)
- Héctor Devesa Santacreu (Espanha)
- Pablo Espinosa Malpartida (Espanha)
- Daniel Alberto Flores González (México)
- Francisco de Castilho Monteiro Gil Serrano (Portugal)
- Roberto Edgard Hernani Gómez (Peru)
- Juan Ignacio Izquierdo Hübner (Chile)
- Borja Lleó de Nalda (Espanha)
- Alexandre Madruga da Costa Araújo (Brasil)
- Javier Marrodán Ciordia (Espanha)
- José María Martínez Ortega (Espanha)
- Philip Moss (Estados Unidos)
- Vitus Chekwube Ntube (Nigéria)
- Jorge Oliveira (Portugal)
- Agaba Simon Otache (Nigéria)
- Ferran Parcerisa Pujol (Espanha)
- Uxío Rojo Otero (Espanha)
- Pablo Taberner Sanchis (Espanha)
- Pablo Osvaldo Tevere (Argentina)
- Rodrigo Vera Aguilar (México)