O Papa presidirá a vigília de oração e a Eucaristia – 20 e 21 de agosto – diante de uma multidão que superará um milhão de pessoas.
Os atos principais da JMJ de Colônia terão lugar no chamado “Monte das 70 Nações”, nome que faz referência às delegações de setenta países que, no começo do ano, depositaram neste lugar, ao pé da cruz de Cristo, terra de seus países. Segundo o cardeal Joachim Meisner – arcebispo de Colônia –, a organização da JMJ quis que os jovens de todo o mundo tivessem a oportunidade de experimentar desse modo a vinculação com os locais de adoração do Antigo e do Novo Testamento, como lugares próximos e de experiência de Deus: Moriá, Sinai, Tabor...: “Como Te manifestaste a Moisés, ó Deus, no Monte Sinai, e entregaste os Dez Mandamentos... Assim nós levantamos esta colina em Tua honra. Até aqui virão os jovens de todo o mundo, e como os Sábios do Oriente Te buscarão a Ti para adorar-Te”, assinalou o cardeal.
O programa do Santo Padre prevê sua partida de Roma, do aeroporto de Ciampino, na quinta-feira, dia 18, às 10h da manhã. Depois de duas horas de vôo, chegará a Colônia. No dia seguinte irá de automóvel a Bonn, onde passará o dia, e à tarde regressará para Colônia. No domingo, 21 de agosto, às 19h15, tomará o avião de regresso a Roma. A chegada do Papa ao aeroporto de Ciampino está prevista para as 21h15.
Jovens: compreender e confiar na Igreja
Em 31 de maio passado, ao anunciar que vinha pensando em participar da Jornada Mundial da Juventude de Colônia, em agosto, Bento XVI reconheceu que os jovens correm o perigo de sentir-se “influenciados por qualquer corrente doutrinal. Por isso, necessitam que alguém os ajude a crescer e amadurecer na fé: este é o primeiro serviço que devem receber da Igreja, e especialmente de nós, bispos, e de nossos sacerdotes”, assegurou o Papa.
“Muitos deles – constatou – não são capazes de compreender e acolher imediatamente todo o ensinamento da Igreja, mas precisamente por isso é importante despertar neles a intenção de crer com a Igreja, e a confiança de que esta Igreja, animada e guiada pelo Espírito, é o verdadeiro sujeito da fé”. Bento XVI explicou que, para alcançar este objetivo, os jovens “devem sentir-se amados pela Igreja, em concreto por nós, bispos e sacerdotes”.
“Desse modo – concluiu o Papa –, poderão experimentar na Igreja a amizade e o amor do Senhor por eles, compreenderão que em Cristo a Verdade coincide com o amor, e aprenderão por sua vez a amá-Lo e ter confiança em Seu Corpo, que é a Igreja. Este é o ponto central do grande desafio da transmissão da fé às gerações jovens”.
Mensagem para a Jornada Mundial da Juventude de Colônia em 2005