O Batismo do Genesis

Genesis (é o seu nome), que é programador de 3G em Lagos, Nigéria, encontrou seu novo lar na Igreja, com o apoio de um amigo e ajuda de um aplicativo.

No ano 2021, num sábado, o Padre Tobe chegou à Casa Ojumo, um apartamento onde organizamos atividades de formação em Lagos, com um rapaz: Genesis, um programador de 3D. Ele nos apresentou e fiquei sabendo que Genesis queria ter aulas de catequese para se preparar para receber o Sacramento do Batismo. Combinamos um horário para nossos encontros, e também combinamos de fazer em lugares variados, já que eu tinha curiosidade para conhecer o seu trabalho, queria saber o que era programação em 3D, e ele ficava feliz em me ensinar, até me mostrava exemplos de seu trabalho. Eu fiquei impressionado.

Nossa primeira aula foi em sua casa, um lugar espaçoso e aconchegante que ele dividia com dois amigos. Nossa aula foi muito tranquila e depois, ele me convidou para jantar, um prato chamado giz-dodo (moela e banana ao molho)... Um nome diferente, mas um prato muito bom. Com um filme de anime de alta resolução passando, comemos e conversamos.

As aulas seguintes foram online. De tempos em tempos nos encontrávamos pessoalmente para conversar e esclarecer suas dúvidas e receios. Os altos e baixos da vida às vezes diminuíam seu interesse nas aulas, que se tornaram menos frequentes, a um certo ponto pareceu que haviam acabado. Não nos esforçamos para nos reencontrarmos, porém não deixamos de rezar um pelo outro.

Nosso material para as aulas era o Mini Catecismo, um aplicativo do Google. O objetivo era cobrir todo o conteúdo, enfatizando certos pontos, como o Credo, os Sacramentos e os Mandamentos.

Mesmo assim, essa preparação não teria sido eficaz sem a ajuda de Amarachi, uma amiga do Genesis. Embora o Genesis sempre tivesse admirado a Igreja, foi ela quem o motivou a procurar o Batismo. Seus esforços para ter uma vida coerente com os valores cristãos, reascenderam nele a convicção de que alguns bens eram imateriais, que transcendem a realidade física. Amarachi o acompanhava à Missa, explicava a Liturgia, ensinava orações e ajudava-o a memorizar o Credo. Com ajuda e estudo pessoal, não demorou para o Genesis estar pronto para o Batismo.

Com Amarachi e sua irmã.

Logo, avisei que ele havia passado na prova de catecismo e que poderia ser batizado e receber nosso Senhor na quinta-feira da Ascenção. Foi uma mistura de alegria e nervosismo. Tomar sua veste branca para a cerimônia foi um certo drama. Ele escolheu seu amigo e ex-colega de escola Peter para padrinho. Foi uma escolha fácil. Antes de conhecer Amarachi, lhe haviam perguntado o nome de algum católico em sua vida, e foi Peter, um médico, articulado, simples e consciente, Genesis prontamente o escolheu para padrinho. Ele escolheu Philip como seu nome de batismo, em honra ao apóstolo cujo dia é 26 de maio, dia do batismo de Genesis.

Recebendo a Primeira Comunhão.

No dia previsto, enfrentamos o trânsito de Lagos e chegamos a tempo para a cerimônia, que foi bem solene. Muitas vezes ele repetia a comunhão espiritual, como um ato de fé em nosso Senhor e de seu forte desejo de recebê-lo.

No final da cerimônia, ele estava cheio de gratidão pelo grande amor de nosso Senhor por ele. O evento terminou com muitas fotos, alegria, paz e um desejo renovado de amar a Deus e a todos os homens.

Emmanuel