Em Campinas, Zita Krammer implantou esta iniciativa. Trata-se de uma geladeira colocada próxima a uma oficina, que voluntariamente se encarregava de zelar por ela.
O objetivo é que as pessoas levem pratos preparados e embalados, com a data de validade visível, deixando-os na Geladeira para que qualquer pessoa que precise possa pegá-los, sem constrangimento e sem ter que pagar por eles. Um prato de forno, uma carne assada, o clássico arroz e feijão brasileiros; tudo pode ser colocado na geladeira, ficando à disposição de quem necessite.
![](http://images.opusdei.org/?url=https://s3-eu-west-1.amazonaws.com/images-opus-dei/editor/2021/11/220211117144523701855.jpg&output=jpg&il&bg=white)
Uma Cooperadora da FASC do Centro Cultural Altavila, descobriu essa iniciativa social e convidou outras pessoas que frequentam o Centro Cultural para colaborarem, conseguindo formar um bom grupo, que começou a atuar no primeiro semestre de 2021.
A pandemia do COVID-19 aumentou consideravelmente o número de pessoas que retiravam alimentos e com isso surgiu a ideia de montar uma distribuição de gêneros sem preparo, inclusive para garantir as regras sanitárias exigidas.
A proposta se estendeu rapidamente entre as amigas e já nos primeiros meses foram entregues aproximadamente 400 Kg de alimentos in natura. E hoje é um dos maiores doadores do projeto.
Pensando numa continuidade, colocamos um apelo no Instagram: “Este mês conseguimos quase meia tonelada. Ajude-nos a chegar a mais!
As mulheres envolvidas nesta ação não deixam passar detalhes de carinho, de sentido de solidariedade, que são expressados nos bilhetes colocados na porta da geladeira, chamados “Alimento Espiritual”: frases com ditos populares, pequenas mensagens da Bíblia, todas escritas com capricho. Desde “Bom apetite!”, até “Hoje eu recebi, um dia quero doar”.
![](http://images.opusdei.org/?url=https://s3-eu-west-1.amazonaws.com/images-opus-dei/editor/2021/11/C%C3%B3pia%20de%20370%20%281%2920211117144547849933.jpg&output=jpg&il&bg=white)
As frases estão sendo colocadas tanto pelos doadores, quanto pelos usuários, constituindo uma boa distração que ameniza o trabalho que dá cuidar da iniciativa e a busca dos necessitados, que se sentem valorizados e participantes de uma iniciativa comunitária.
Não faltou um bilhete inesperado, junto a uma cesta com 20 kg de arroz, alguns pacotes de biscoito e latas de molho de tomate:
“Há meses que recebo da Geladeira Solidária. Este mês minha filha conseguiu um emprego e quisemos fazer a nossa colaboração também...”
Com o passar dos meses e a pandemia se alongando, cresceu também o número de pessoas que colaboram com a Geladeira Solidária, chegando a mais famílias atendidas.
Se quer saber mais informações sobre a "Geladeira Solidária", veja @geladeirasolidariacampinas.