Beatificação de Josemaria Escrivá de Balaguer e Josefina Bakhita
Queridos irmãos e irmãs:
Chegou o momento de rezar a formosa antífona do Regina coeli, que exprime de forma magnífica a alegria da Mãe do Senhor pela resurreição do seu Filho e, com ela e nela, a alegria da Igreja e de todos nós.
Hoje, de modo especial, a Igreja alegra-se com Maria ao ver elevados à honra dos altares o beato Josemaria Escrivá de Balaguer e a beata Josefina Bakhita.
A Igreja alegra-se por ambos, pelo facto de se encontrarem hoje para esta beatificação na praça de São Pedro. É um encontro muito significativo para nós e para todo o mundo.
Este nosso irmão e esta nossa irmã em Cristo alimentaram constantemente a sua vida espiritual com uma fervorosa e autêntica devoção à Mãe de Deus.
Também nos últimos momentos da sua vida terrena monsenhor Escrivá dirigiu um intenso olhar ao quadro de Nossa Senhora de Guadalupe que tinha no seu quarto, para se encomendar à sua intercessão maternal.
Também nos últimos momentos da sua vida terrena monsenhor Escrivá dirigiu um intenso olhar ao quadro de Nossa Senhora de Guadalupe que tinha no seu quarto, para se encomendar à sua intercessão maternal e pedir-lhe que o acompanhasse ao encontro com Deus. Da mesma forma, as últimas palavras da irmã Bakhita foram uma invocação a Nossa Senhora: «A Virgem!, A Virgem!», exclamou, enquanto o sorriso lhe iluminava o rosto. Por isso, o seu encontro hoje para esta beatificação na praça de São Pedro é tão significativo para a Igreja.
Também nós, à luz do seu exemplo, somos convidados a olhar e invocar a Maria, sobretudo neste mês consagrado especialmente a Ela , rezando o santo rosário. Nesta oração Nossa Senhora guia a nossa meditação para os principais mistérios da Redenção. Assim, pois, a fé de Maria há-de ser também a nossa; e a sua alegria deve ser igualmente a nossa.
E como Ela é «causa nostrae laetitiae», esforcemo-nos por ser também nós a alegria de Maria, a fim de alcançar, com Ela, a Rainha do céu, a pátria bem-aventurada.