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“Levai a carga uns dos outros”

Diz o Senhor: "Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Nisto se conhecerá que sois meus discípulos". – E São Paulo: "Levai a carga uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo". – Eu não te digo nada. (Caminho, 385)

“Jesus, em teu nome procurarei almas”

"Duc in altum" – Ao largo! – Repele o pessimismo que te torna cobarde. "Et laxate retia vestra in capturam” – e lança as redes para pescar. Não vês que podes dizer, como Pedro: "In nomine tuo, laxabo rete". – Jesus, em teu nome procurarei almas?(Caminho, 792)

“És filho de Deus”

O baptismo faz-nos "fideles", fiéis, palavra que, como aquela outra "sancti", santos, empregavam os primeiros seguidores de Jesus para se designarem entre si, e que ainda hoje se usa: fala-se dos "fiéis" da Igreja. – Pensa nisto! (Forja, 622)

“A messe é grande e poucos os operários”

A messe é grande e poucos os operários. – "Rogate ergo!". – Rogai, pois, ao Senhor da messe que envie operários para o seu campo. A oração é o meio mais eficaz do proselitismo. (Caminho, 800)

“Aprendei a fazer o bem”

Quando estiveres com uma pessoa, tens de ver nela uma alma: uma alma que é preciso ajudar, que é preciso compreender, com quem é preciso conviver e que é preciso salvar. (Forja, 573)

S. Pedro e S. Paulo, apóstolos

Ânimo! Tu... podes. – Vês o que fez a graça de Deus com aquele Pedro dorminhoco negador e cobarde...; com aquele Paulo perseguidor, odiento e pertinaz? (Caminho, 483)

“Pratica a caridade sem limites”

Ama e pratica a caridade, sem limites e sem discriminações, porque é a virtude que caracteriza os discípulos do Mestre. Contudo essa caridade não pode levar-te – deixaria de ser virtude – a amortecer a fé, a tirar as arestas que a definem, a dulcificá-la até convertê-la, como alguns pretendem, em algo amorfo, que não tem a força e o poder de Deus. (Forja, 456)

“Que bonito ser jogral de Deus!”

Em certa altura, alguém me disse: – Padre, mas se eu me encontro cansado e frio; se, quando rezo ou cumpro outra norma de piedade, me parece que estou a fazer teatro... A esse amigo e a ti, se te encontrares na mesma situação, respondo: – Teatro? Grande coisa, meu filho! Faz teatro! O Senhor é o teu espectador!: o Pai, o Filho, o Espírito Santo; a Santíssima Trindade estará a contemplar-nos, naqueles momentos em que "fazemos teatro". Actuar assim diante de Deus, por amor, para lhe agradar, quando se vive...

“Procura cingir-te a um plano de vida”

Sujeitar-se a um plano de vida, a um horário... é tão monótono! – disseste-me. E respondi-te: há monotonia porque falta Amor. (Caminho, 77)

“Como queres que te ouçam?”

Corres o grande perigo de te conformares com viver (ou pensar que deves viver...) como um "bom rapaz", que se hospeda numa casa arrumada, sem problemas, e que não conhece senão a felicidade. Isso é uma caricatura do lar de Nazaré. Cristo, justamente porque trazia a felicidade e a ordem ao mundo, saiu a propagar esses tesouros entre os homens e mulheres de todos os tempos. (Sulco, 952)