Entra o cardeal, faz-se silêncio e inicia-se a cerimónia de encerramento do Processo Diocesano sobre a vida, virtudes e fama de santidade do Servo de Deus Arturo Álvarez Ramírez, engenheiro químico.
Todos tomam os seus lugares.
Na sala, está o Tribunal Diocesano, com a Notária Atuária, Rosario Cifuentes Gómez; o Promotor de Justiça, Javier Sánchez Camacho; e o Delegado Episcopal, Antonio Bañales Naranjo; que realizaram intensas sessões de trabalho, horas de escuta atenta de testemunhas, revisão e redação de depoimentos, etc.
O Cardeal Arcebispo de Guadalajara, José Francisco Robles Ortega, que subscreverá e selará a correspondente ata. O Reitor do CUCEI da Universidade de Guadalajara, Dr. Marco Antonio Pérez Cisneros e o Vice-Reitor da UP Guadalajara, Dr. Sergio Velázquez Rodríguez.
Entre o público, estavam testemunhas, colegas, ex-alunos e diferentes personalidades, todos eles peças-chave para garantir que esse processo fosse satisfatoriamente concluído.
“Entre fórmulas químicas e tubos de ensaio, lutou fiel e generosamente para responder à graça de Deus para procurar a santidade, através do cumprimento dos deveres da sua vida corrente e através do exercício de um trabalho de ensino verdadeiramente excecional realizado pelo espaço de mais de 30 anos. Tudo isto encontrou na sua chamada ao Opus Dei como agregado; uma confirmação e o canal adequado para receber e dar o melhor de si”, começa o Pe. Jesús, Postulador designado para a Causa de Arturo Álvarez.
Entoa-se o hino Veni Creator na sala. A sessão continua, com a fotografia de Arturo Álvarez dno lado esquerdo da mesa principal a acompanhar esta cerimónia. Atrás deles, um vitral de Jesus Cristo e, à direita, uma imagem da Virgem Maria, recordando quem acompanha, e intercede neste evento.
No centro da sala, uma mesa com todos os documentos que contêm as provas e os trabalhos realizados para este processo. Foram obtidas 39 declarações individuais que dão conhecimento direto da vida, virtudes e fama de santidade do "Inge Arturo", para posterior entrega ao Dicastério para as Causas dos Santos.
O tribunal apresenta ao Cardeal os autos correspondentes, a Transcrição e a cópia pública do processo e entrega-os ao Vigário Regional do Opus Dei, Ricardo Furber, para que os leve à Congregação para as Causas dos Santos.
Depois de prestar os juramentos perante a Bíblia, assinam-se as atas de garantia de todo o trabalho realizado e carimbam-se os respetivos selos que validam o ato, a serem enviados ao dicastério da Cúria Romana.
A última palavra sobre a beatificação é o Papa que a tem. “Gostaria de convidá-los a agradecer a Deus por um passo tão importante que foi dado a nível diocesano sobre a causa, e lembrar que, de facto, quem tem a última palavra para a declaração de santidade é o Papa”, disse o Cardeal Arcebispo, José Francisco.
