Opus Dei

São Josemaria lembra o carinho dos pais: “queriam-se muito, e sofreram muito, e sempre os vi com um sorriso”.

Publicamos uma carta escrita por Enrique Monasterio a José Escrivá Corzán, pai de S. Josemaria, e publicada no blog "Pensar por libre" . No dia 27 de Novembro completa-se mais um aniversário do falecimento de D. José Escrivá.

Por ocasião do centenário da chegada de S. Josemaria a Logronho, a 19 de Outubro foi inaugurada uma exposição que apresenta fotografias do Logronho dos princípios do séc. XX, dos lugares que o fundador do Opus Dei frequentou; manuscritos das suas obras e audiovisuais sobre a sua vida.

Josemaria Escrivá nasceu em Barbastro por volta das dez horas da noite de 9 de Janeiro de 1902. José Escrivá y Corzán e Dona Dolores Albás y Blanc foram os seus pais. José Escrivá e Dolores Albás casaram-se em 19 de Setembro de 1898 na Catedral de Barbastro. Os Escrivá eram considerados e estimados na cidade, onde tinham muitos amigos e numerosa família.

José Escrivá soube ganhar a amizade do filho, pois desde muito pequeno brincava com ele como se não tivesse mais nada para fazer: com umas peças de madeira.

Ao voltar do colégio, Josemaria entrava a correr em casa. — Mãe! Mãe! Já cheguei!

Carmen usava trancinhas. Era muito boa e muito piedosa: encantadora. Mas gostava de mandar…

Depende das épocas. Em 1902, quando São Josemaria nasceu, o pai, José Escrivá, era co-proprietário em Barbastro de uma loja de tecidos chamada “Juncosa y Escrivá”.

Os Escrivá residiam em Barbastro, localidade de uns 8.000 habitantes, que se dedicavam na sua grande maioria ao comércio e à agricultura.

Por um lado sucederam-se más colheitas durante os anos 1912-1915, o que fez diminuir o consumo de têxteis em toda a região.