“Esta é a Vontade de Deus: a vossa santificação”
Se não é para construir uma obra muito grande, muito de Deus - a santidade -, não vale a pena entregar-se. Por isso, a Igreja - ao canonizar os santos - proclama a heroicidade da sua vida. (Sulco, 611)
“Depois da morte, há de receber-vos o Amor”
Agora compreendes como fizeste sofrer Jesus, e te enches de dor: que simples pedir-Lhe perdão e chorar as tuas traições passadas! Não te cabem no peito as ânsias de reparação! Muito bem. Mas não esqueças que o espírito de penitência consiste principalmente em cumprir, custe o que custar, o dever de cada instante. (Via Sacra, 9ª Estação, n. 5)
“Dois mil anos de espera do Senhor”
Jesus ficou na Hóstia Santa por nós!: para permanecer ao nosso lado, para amparar-nos, para guiar-nos. - E amor somente com amor se paga. - Como não havemos de ir ao Sacrário, todos os dias, nem que seja apenas por uns minutos, para levar-Lhe a nossa saudação e o nosso amor de filhos e de irmãos? (Sulco, 686)
“Devemos amar a Santa Missa”
Deves lutar por conseguir que o Santo Sacrifício do Altar seja o centro e a raiz da tua vida interior, de modo que todo o teu dia se converta num ato de culto - prolongamento da Missa a que assististe e preparação para a seguinte -, que vai transbordando em jaculatórias, em visitas ao Santíssimo Sacramento, em oferecimento do teu trabalho profissional e da tua vida familiar... (Forja, 69)
“Portadores de Deus em todos os ambientes”
Quando tiveres o Senhor no teu peito e saboreares os delírios do seu Amor, promete-Lhe que te esforçarás por mudar o rumo da tua vida em tudo o que for necessário, para levá-Lo à multidão, que não O conhece, que anda vazia de ideais: que, infelizmente, caminha animalizada. (Forja, 939)
“A raça dos filhos de Deus”
Filhos de Deus. - Portadores da única chama capaz de iluminar os caminhos terrenos das almas, do único fulgor em que nunca se poderão dar escuridões, penumbras ou sombras. - O Senhor serve-se de nós como tochas, para que essa luz ilumine... De nós depende que muitos não permaneçam em trevas, mas andem por caminhos que levam até à vida eterna. (Forja, 1)
“A caridade é o sal do apostolado”
Ama e pratica a caridade, sem limites e sem discriminações, porque é a virtude que caracteriza os discípulos do Mestre. - Não obstante, essa caridade não pode levar-te - deixaria de ser virtude - a amortecer a fé, a tirar-lhe as arestas que a definem, a dulcificá-la até convertê-la, como pretendem alguns, em algo de amorfo que não tem a força e o poder de Deus. (Forja, 456)
“Fome e sede dEle e da sua doutrina”
Sem vida interior, sem formação, não há verdadeiro apostolado nem obras fecundas: o trabalho é precário e até fictício. - Que responsabilidade, portanto, a dos filhos de Deus! Havemos de ter fome e sede dEle e da sua doutrina. (Forja, 892)
“Um só coração e uma só alma”
Tens de ser, como filho de Deus e com a sua graça, varão ou mulher forte, de desejos e de realidades. - Não somos plantas de estufa. Vivemos no meio do mundo, e temos de estar prontos a arrostar todos os ventos, o calor e o frio, a chuva e os ciclones..., mas fiéis a Deus e à sua Igreja. (Forja, 792)
“Queremos olhar com olhos limpos”
Que bela é a santa pureza! Mas não é santa nem agradável a Deus, se a separamos da caridade. A caridade é a semente que crescerá e dará frutos saborosíssimos com a rega que é a pureza. Sem caridade, a pureza é infecunda, e as suas águas estéreis convertem as almas num lamaçal, num charco imundo, donde saem baforadas de soberba. (Caminho, 119)