Deus nos concede a sua fortaleza
“Tudo posso nAquele que me conforta”. Com Ele, não há possibilidade de fracasso, e desta persuasão nasce o santo “complexo de superioridade” para enfrentarmos as tarefas com espírito de vencedores, porque Deus nos concede a sua fortaleza (Forja, 337)
“Deus resiste aos soberbos”
Caminho seguro de humildade é meditar como, mesmo carecendo de talento, de renome e de fortuna, podemos ser instrumentos eficazes, se recorrermos ao Espírito Santo para que nos dispense os seus dons. Os Apóstolos, apesar de terem sido instruídos por Jesus durante três anos, fugiram espavoridos diante dos inimigos de Cristo. No entanto, depois de Pentecostes, deixaram-se açoitar e prender, e acabaram dando a vida em testemunho da sua fé. (Sulco, 283)
"Quando pensardes que tendes toda a razão..."
Vai à direção espiritual cada vez com maior humildade, e pontualmente, o que é também humildade. Pensa - e não te enganas, porque aí é Deus quem te fala - que és como uma criança pequena - sincera! -, a quem vão ensinando a falar, a ler, a conhecer as flores e os pássaros, a viver as alegrias e as penas, a reparar no chão que pisa. (Sulco, 270)
“É tempo de esperança”
“É tempo de esperança, e eu vivo deste tesouro. Não é uma simples frase, Padre – dizes-me -, é uma realidade”. Então..., o mundo inteiro, todos os valores humanos que te atraem com uma força enorme – amizade, arte, ciência, filosofia, teologia, esporte, natureza, cultura, almas... – tudo isso, deposita-o na esperança: na esperança de Cristo. (Sulco, 293)
"Ocupar-se dos outros e esquecer-se de si mesmo"
Os verdadeiros obstáculos que te separam de Cristo — a soberba, a sensualidade... — superam-se com oração e penitência. E rezar e mortificar-se é também ocupar-se dos outros e esquecer-se de si mesmo. Se vives assim, verás como a maior parte dos contratempos que tens, desaparecem. (Via Sacra, Estação X. n. 4)
“O trabalho deve ser oração”
Antes de começares a trabalhar, põe sobre a tua mesa, ou junto dos utensílios do teu trabalho, um crucifixo. De quando em quando, lança-lhe um olhar... Quando chegar a fadiga, hão de fugir-te os olhos para Jesus, e acharás nova força para prosseguires no teu empenho. Porque esse crucifixo é mais que o retrato de uma pessoa querida: os pais, os filhos, a mulher, a noiva... Ele é tudo: teu Pai, teu Irmão, teu Amigo, o teu Deus e o Amor dos teus amores. (Via Sacra, Estação XI. n. 5)
“Temos nós de nos gastar diariamente com Ele”
Como se deve morrer contente, quando se viveram heroicamente todos os minutos da vida! – Posso garantir-te isso, porque presenciei a alegria daqueles que, com serena impaciência, durante muitos anos, se prepararam para esse encontro. (Sulco, 893)
“Aqui estou, porque me chamaste”
Chegou para nós um dia de salvação, de eternidade. Uma vez mais se ouvem esses silvos do Pastor Divino, essas palavras carinhosas: "Vocavi te nomine tuo" – Eu te chamei pelo teu nome. Ele nos convida, como a nossa mãe, pelo nome. Mais ainda: pelo apelido carinhoso, familiar. – Lá na intimidade da alma, Ele chama, e é preciso responder: "Ecce ego, quia vocasti me" – aqui estou, porque me chamaste, decidido a não permitir que, desta vez, o tempo passe como a água sobre as pedras, sem deixar rasto. (Forja, 7)
“Oxalá não te falte simplicidade”
Repara: os apóstolos, com todas as suas misérias patentes e inegáveis, eram sinceros, simples..., transparentes. Tu também tens misérias patentes e inegáveis. – Oxalá não te falte simplicidade. (Caminho, 932)
“Deus costuma procurar instrumentos fracos”
Estamos com gosto, Senhor, na tua mão chagada. Aperta-nos com força!, espreme-nos!, que percamos toda a miséria terrena!, que nos purifiquemos, que nos inflamemos, que nos sintamos embebidos no teu Sangue! - E depois, lança-nos longe!, longe, com fomes de messe, a uma semeadura cada dia mais fecunda, por Amor de Ti. (Forja, 5)

