Somos filhos de Deus

Trazemos alguns pontos de São Josemaria para meditar sobre o tema a filiação divina.

Foto de cathopic

Descansa na filiação divina. Deus é um Pai - o teu Pai! - cheio de ternura, de infinito amor.

Chama-Lhe Pai muitas vezes, e diz-Lhe - a sós - que O amas, que O amas muitíssimo!: que sentes o orgulho e a força de ser seu filho.

Forja, 331

O Senhor veio trazer a paz, a boa nova, a vida, a todos os homens. Não apenas aos ricos, nem apenas aos pobres. Não apenas aos sábios, nem apenas à gente simples. A todos. Aos irmãos que somos, pois somos filhos de um mesmo Pai Deus. Não existe, pois, senão uma raça: a raça dos filhos de Deus. Não existe mais do que uma cor: a cor dos filhos de Deus. E não existe senão uma língua: essa que, falando ao coração e à cabeça, sem ruído de palavras, nos dá a conhecer Deus e faz com que nos amemos uns aos outros.

É Cristo que passa, 106

Todos devemos falar a mesma língua: a que nosso Pai que está nos Céus nos ensina, a língua dos diálogos de Jesus com seu Pai, a língua que se fala com o coração e com a cabeça, aquela que estamos usando agora na nossa oração. É a língua das almas contemplativas, dos homens que são espirituais por se terem apercebido da sua filiação divina; uma língua que se manifesta em mil moções da vontade, em luzes vivas do entendimento, em afetos do coração, em decisões de retidão de vida, de bem-fazer, de alegria, de paz.

É Cristo que passa, 13

Os filhos..., como procuram comportar-se dignamente quando estão diante de seus pais!

E os filhos de Reis, diante de seu pai El-Rei, como procuram guardar a dignidade da realeza!

E tu... não sabes que estás sempre diante do Grande Rei, teu Pai-Deus?

Caminho, 265

“Padre” - dizia-me aquele rapagão (que será feito dele?), bom estudante da Central* -, “estava pensando no que o senhor me falou..., que sou filho de Deus! E me surpreendi, pela rua, de corpo "emproado" e soberbo por dentro... Filho de Deus!”

Aconselhei-o, com segura consciência, a fomentar a “soberba”.

Caminho, 274

* N. do T.: A Central: assim, se chamava à Universidade de Madrid, na época em que foi escrito Caminho.