O Arcebispo Paul Josef Cordes, presidente do Pontifício Conselho “Cor Unum”, foi aos Estados Unidos levar o testemunho de solidariedade de Bento XVI, bem como uma ajuda concreta às populações afetadas pelo furacão Katrina, que atingiu recentemente o sul do país, em particular a zona de Nova Orleans. O núcleo do furacão estava equidistante entre as cidades de Nova Orleans, Louisiana, Biloxi e Mississipi.

O enviado do Santo Padre encontrou-se no dia 13 de setembro, em Baton Rouge, com o Bispo Robert Muench e o presidente da Catholic Charities USA, reverendo Larry Snyder. No dia seguinte, em uma Missa celebrada na Catedral, foram lembradas as vítimas do furacão e a todas as vítimas da violência terrorista, por ocasião do IV aniversário do 11 de setembro de 2001. À tarde, a delegação, da qual forma parte o Cardeal Theodore Edgar McCarrick, arcebispo de Washington, deu uma entrevista com os bispos da região e com o governador do estado de Louisiana. Depois, visitou os afetados pela catástrofe refugiados em Baton Rouge.

“A missão do enviado do Papa – diz o comunicado emitido pela “Cor Unum” –, além de assinalar a proximidade espiritual e material de Bento XVI, é animar as instituições católicas que estão trabalhando nesta fase de emergência a colaborar também com a reconstrução”.

Ainda que, sem dúvida alguma, o drama maior sejam as perdas humanas, a dimensão dos danos causados pelo furacão Katrina é enorme, superando em muito a catástrofe provocada pelo furacão Andrew, em 1992. De fato, estima-se que a devastação após a tormenta e a ruptura dos diques signifique 100 bilhões de dólares de perdas, o que supera os 12 furacões mais destruidores da história juntos.