Serenidade. - Por que te zangas, se zangando-te ofendes a Deus, incomodas os outros, passas tu mesmo um mau bocado... e, por fim, tens de acalmar-te? (Caminho, 8)
Luta contra as asperezas do teu caráter, contra os teus egoísmos, contra o teu comodismo, contra as tuas antipatias... Além de que temos de ser corredentores, o prêmio que receberás - pensa bem nisto - estará em proporção diretíssima com a semeadura que tiveres feito. (Sulco, 863).
Tarefa do cristão: afogar o mal em abundância de bem. Não se trata de campanhas negativas, nem de ser anti-nada. Pelo contrário: viver de afirmação, cheios de otimismo, com juventude, alegria e paz; ver com compreensão a todos: os que seguem a Cristo e os que O abandonam ou não O conhecem. - Mas compreensão não significa abstencionismo nem indiferença, mas atividade. (Sulco, 864)
Não confundas a serenidade com a preguiça, com o desleixo, com o atraso nas decisões ou no estudo dos assuntos.
A serenidade complementa-se sempre com a diligência, virtude necessária para considerar e resolver, sem demora, as questões pendentes (Forja, 467)
Se tiveres presença de Deus, por cima da tempestade que ensurdece, brilhará sempre o sol no teu olhar; e, por baixo das ondas tumultuosas e devastadoras, reinarão na tua alma a calma e a serenidade (Forja, 343).
Paradoxo: desde que me decidi a seguir o conselho do Salmo: “Lança sobre o Senhor as tuas preocupações, e Ele te sustentará”, cada dia tenho menos preocupações na cabeça... E, ao mesmo tempo, com o trabalho oportuno, tudo se resolve com maior clareza! (Sulco, 873)
Um raciocínio que conduz à paz e que o Espírito Santo oferece pronto aos que querem a Vontade de Deus: "Dominus regit me, et nihil mihi deerit" - o Senhor é quem me governa; nada me faltará.
Que há que possa inquietar uma alma que repita seriamente essas palavras? (Caminho 760).