Dom Timothée Bodika Mansiyai, bispo de Kikwit, na região centro-oeste da República Democrática do Congo, disse em entrevista como está a expectativa dos fiéis: "Quando soubemos da notícia da visita do Papa, ficamos entusiasmados. É São Pedro vindo até nós. Vem como Pastor, para nos confirmar na fé, e nos sentimos muito abençoados pela sua visita".
" É São Pedro vindo até nós. Vem como Pastor, para nos confirmar na fé, e nos sentimos muito abençoados pela sua visita"
Depois de 37 anos da visita de São João Paulo II, um Papa se encontrará com os fiéis do Congo, e para os católicos este é um momento de grande alegria e curiosidade. “A fim de melhor nos prepararmos para a mensagem que o Papa trará a um país cheio de tensões devido às ações de grupos armados, que se enfurecem contra a população”, explica Dom Bodika, "recitamos a oração de preparação para a visita do Santo Padre no final de cada missa". "A República Democrática do Congo é um país enorme e muito rico, mas há um sofrimento generalizado na sociedade. O Papa vem até nós em um momento muito conturbado da vida de nosso país", onde a reconciliação ainda está longe, continua o bispo de Kikwit. "Por exemplo, ele irá a Goma, onde há muita tensão, há grupos armados que espalham o terror por razões egoístas, apesar de ser a parte mais rica do país".
"Veja, há leigos. Veja, há jovens!".
Apesar disso, o encontro com o Papa será também uma oportunidade para conhecer algumas das características da Igreja congolesa em que há muita valorização dos leigos na Igreja. "Eu diria ao Papa: Santo Padre, eu sou o presidente da Comissão Episcopal para os Leigos. Veja, há leigos. Veja, há jovens!".