Senti o coração estremecer

Pe. Masahuru Muraoka, sacerdote, Nagasáqui, Japão

Já tinha trinta anos de sacerdócio quando em 1980 me destinaram a uma paróquia de Nagasáqui. Um pároco amigo não tardou em apresentar-me a um sacerdote do Opus Dei. Encontramo-nos várias vezes. Quando comecei a ler as obras de Josemaria Escrivá, entusiasmei-me. Provocaram em mim um impacto refrescante. Recordo que, quando li que cada um de nós tinha de ser “santo de altar”, senti o coração estremecer. Porque, embora sempre tivesse visto com clareza que tinha de ser santo, para ser “santo de altar” tinha que exigir muito mais de mim. Quando contei ao cardeal o meu encontro com o Opus Dei e o bem que me estava a fazer a meditação de Caminho, disse-me que já conhecia o livro e o Opus Dei, desde a sua estada em Roma.