Desde que recebi a primeira notícia do terremoto na queridíssima terra do Japão, na sexta-feira passada à primeira hora, não cessei de rezar e de pedir orações pelos habitantes daquele país, unindo-me de coração à dor de todas as famílias e de cada pessoa, participando da pena que traz consigo esta desgraça.

Ofereci sufrágios pelas vítimas, rogando também ao Senhor que elas intercedam para que seja mínimo o número de mortos e para que se possa prestar toda a assistência espiritual e humana aos que necessitam. Sinto-me totalmente unido, com os fieis da Prelazia do Opus Dei, aos trabalhos que se estão levando a cabo para auxiliar todas as pessoas e famílias necessitadas. Por isso, pedi aos homens e às mulheres da Prelazia que se encontram nessa terra que, bem unidos a seus concidadãos, além de rezar e de oferecer sacrifícios pela situação atual, não deixem de colaborar, na medida que esteja ao seu alcance, em todas as atividades para acudir em auxílio daqueles afetados pelo terremoto.

Estou especialmente muito unido, como os demais fieis da Prelazia, às preces do Santo Padre e ao que hajam disposto os bispos do Japão, também para que todo o povo desse país entenda de uma maneira mais imediata que a Igreja Católica participa e quer ajudar em tudo o que afeta o povo japonês.

Palavras de Bento XVI sobre o terremoto e o tsunami no Japão.