Ao destacar que o trabalho "pertence à condição originária do ser humano", o Papa sublinhou que "a Igreja, fiel à Palavra de Deus, não cessa de recordar o princípio segundo o qual "o trabalho é para o homem e não o homem para o trabalho ". Deste modo proclama sem cessar a primazia do homem sobre a obra de suas mãos, ao mesmo tempo em que lembra que tudo deve ser orientado para o verdadeiro progresso da pessoa humana e para o bem comum: o capital, a ciência, a técnica, os recursos públicos e a propriedade privada". "Como cristãos - continuou -, comprometei-vos a viver e a testemunhar o "Evangelho do trabalho", conscientes de que o Senhor chama todos os batizados à santidade por meio de suas ocupações cotidianas".
São Josemaria Escrivá, um santo de nossos dias, acrescentou o Papa, escreve a respeito: "Ao ser assumido por Cristo, o trabalho se nos apresenta como realidade redimida e redentora: não é apenas a esfera em que o homem se desenvolve, mas também meio e caminho de santidade, realidade santificável e santificadora ".
Bento XVI terminou assegurando aos trabalhadores que"na escola da Família de Nazaré" podiam "aprender mais facilmente como conjugar uma vida de fé coerente com a fadiga e as dificuldades do trabalho, o proveito pessoal e o compromisso de solidariedade com os mais necessitados".