O Papa recebeu esta manhã os cardeais presentes em Roma, aos quais assegurou: “Às intensas emoções vividas por ocasião da morte” de João Paulo II e “depois durante o conclave e sobretudo ao final, somam-se una íntima necessidade de silêncio e um vivo desejo do coração de dar graças, e um sentido de humana impotência ante a grande tarefa que me espera”.
“Em primeiro lugar – afirmou – sinto o dever de dar graças a Deus, que me escolheu, apesar da minha fragilidade humana, como sucessor do Apóstolo Pedro, e me confiou a tarefa de reger e guiar a Igreja, para que seja no mundo um sacramento de unidade para todo o gênero humano”.
Bento XVI sublinhou que “o primeiro encontro com os fiéis, na terça-feira passada na Praça de São Pedro, foi realmente emocionante: a todos, bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, jovens e idosos, meu mais sentido agradecimento por sua solidariedade espiritual”.
A todos os membros do colégio cardinalício, em especial ao Secretário de Estado, Angelo Sodano, e ao camerlengo, Eduardo Martínez Somalo, deu graças por “sua ativa colaboração durante a administração da Igreja no período em que esteve vacante. Saúdo com particular afeto aos cardeais que, por motivos de idade ou enfermidade, não participaram do conclave”.