Por inexperiência, não tirei uns brincos bastante valiosos para mim, presente da minha mãe. Não pensei que ao tirar e ao pôr o capacete os podia perder, como assim sucedeu. Procurei próximo da minha casa mas nada encontrei. No dia seguinte imaginei que podia tê-lo perdido ao tirar o capacete junto do lago onde tínhamos ido. Pensei que seria impossível encontrá-lo ali pela muita gente e carros que transitam por esse lugar, pois é local muito frequentado.
Tinham passado dois dias e decidi pedir a S. Josemaria pelo assunto. Depois de percorrer o lugar olhando atentamente e não encontrando nada, estava a dar-me por vencida (…). Mas disse-lhe: olha, Padre, o brinco é valioso, vai-me custar bom dinheiro mandar fazer outro para completar o par (…), são os únicos brincos que tenho para usar todos os dias… Tu sabes onde está o brinco e eu não. Podes pô-lo de modo a que ao dar uma volta eu o veja”. Mal acabei a minha oração improvisada, voltei a olhar para o pavimento cheio de pedrinhas e vi brilhar uma coisa: era o brinco! (…) Regressei a casa com o brinco e cantando ações de graças; estava feliz.
M. C. C. A., México