Novena à Imaculada Conceição

A Novena da Imaculada Conceição é um costume que se foi enraizando na Igreja para preparar a grande Solenidade do dia 8 de Dezembro.

Novena com textos de São Josemaria (autor: Pe. Francisco Faus)
Apresentamos textos de S. Josemaria selecionados em nove grupos, um para cada dia da novena. Os diferentes grupos terminam com uma breve oração composta pelo autor da novena, dirigida à nossa Mãe do Céu.

1˚ dia: Maria e a fé

2˚ dia: Maria e a esperança

3˚ dia: Maria e o amor de Deus

4˚ dia: Maria e o amor ao próximo

5˚ dia: Maria e a humildade

6˚ dia: Maria e a oração

7˚ dia: Maria e a cruz de cada dia

8˚ dia: Maria e a santa pureza

9˚ dia: Maria e o Santo Rosário

Download da novena da Imaculada Conceição (PDF completo)

Costume
A Novena da Imaculada Conceição é um costume que se foi enraizando na Igreja para preparar a grande Solenidade do dia 8 de Dezembro. S. Josemaria aconselhava aos seus filhos do Opus Dei que cada um a vivesse pessoalmente, do modo que considerasse mais oportuno; pondo mais empenho na conversação mais assídua com Nossa Senhora, com um delicado esmero na oração, na mortificação, no trabalho profissional; e procurando que os familiares, amigos e conhecidos – quantos mais melhor – se abeirassem de Jesus Cristo por intermédio da nossa Mãe. A Jesus sempre se vai e se "torna" a ir por Maria (São Josemaria, Caminho, 495).
Em 1954, quando o Papa Pio XII proclamou um ano mariano na Igreja universal para celebrar o centenário da definição dogmática da Imaculada Conceição, São Josemaria recordou-nos então que o Opus Dei nasceu e se desenvolveu sob o manto de Nossa Senhora. Por isso são tantos os costumes marianos que impregnam a vida diária dos filhos de Deus nesta Obra de Deus.


Mãe nossa, tu, que trouxeste à terra Jesus, por quem nos é revelado o amor do nosso Pai-Deus, ajuda-nos a reconhecê-lo no meio das ocupações de cada dia; remove a nossa inteligência e a nossa vontade, para que saibamos escutar a voz de Deus, o impulso da graça (É Cristo que passa, n. 174).

Porque Maria é Mãe, a sua devoção nos ensina a ser filhos: a amar deveras, sem medida; a ser simples...; a estar alegres, sabendo que nada pode destruir a nossa esperança (É Cristo que passa, n. 143).

Coração Dulcíssimo de Maria, dá força e segurança ao nosso caminho na terra: sê tu mesma o nosso caminho, porque tu conheces as vias e os atalhos certos que, por meio do teu amor, levam ao amor de Jesus Cristo (É Cristo que passa, n. 178).

Se caminhamos pela mão da Santíssima Virgem, Ela fará com que nos sintamos irmãos de todos os homens: porque somos todos filhos desse Deus de quem Ela é Filha, Esposa e Mãe. – Os problemas dos outros devem ser problemas nossos... –Maria, Mãe de Jesus nos ajudará a reconhecer Jesus que passa ao nosso lado, que se nos torna presente nas necessidades dos nossos irmãos, os homens (É Cristo que passa, n. 145).

Ser criança exige abandonar-se como se abandonam as crianças, crer, como creem as crianças, pedir como pedem as crianças. – São coisas que aprendemos no trato com Maria (É Cristo que passa, n. 143).

Os discípulos, cheios de fé pelo triunfo de Cristo ressuscitado, e ansiosos ante a promessa do Espírito Santo, querem sentir-se unidos, e vamos encontrá-los «com Maria, a Mãe de Jesus» (At 1,14). A oração dos discípulos acompanha a oração de Maria; era a oração de uma família unida (É Cristo que passa, n. 141).

Não há dúvida de que, durante a sua vida terrena, Maria não foi poupada nem à experiência da dor, nem ao cansaço do trabalho, nem ao claro-escuro da fé ... O seu fiat, “faça-se”, não se manifestou em ações aparatosas, mas no sacrifício escondido e silencioso de cada dia. – Ao meditarmos nestas verdades ..., percebemos que o valor sobrenatural da nossa vida não depende de que se tornem realidade as grandes façanhas que às vezes forjamos com a imaginação, mas da aceitação fiel da vontade divina, de uma disposição generosa em face dos pequenos sacrifícios diários (É Cristo que passa, n. 172).

Façamos a nossa oração ao nosso Pai, pedindo-lhe que nos conceda a graça de vivermos essa afirmação gozosa que é a virtude cristã da castidade. Pedimo-lo por intercessão de Santa Maria, que é a pureza imaculada (Amigos de Deus, n. 189).

O “princípio do caminho”, que tem por fim a completa loucura por Jesus, é um confiado amor a Maria Santíssima. – Queres amar a Virgem? – Pois então conversa com Ela! – Como? – Rezando “bem” o Rosário de Nossa Senhora (Santo Rosário, prólogo).