Na apresentação da conferência inaugural, sobre Estilos de Vida, a cargo de Montserrat Herrero, vice-decana da Faculdade de Filosofia da Universidade de Navarra, foi salientado que o lugar por excelência em que se cria um estilo de vida é a família.
É nela que “surge o verdadeiro foco de cultura que influirá na sociedade. O lar de família é o lugar propício para que cada pessoa desenvolva a sua identidade pessoal e aprenda a servir os outros”. Daí que tudo o que contribua para o bom ambiente desse lar, cria cultura.
No decurso da sessão de abertura, ao qual assistiram 300 pessoas, de quinze nacionalidades diferentes, Daniele Maturo, vice-presidente da “Associazione Centro Elis” – instituição que patrocina o “Incontro Romano” – incentivou a que se trabalhasse com o entusiasmo “de projetar um mundo melhor; um mundo em que a pessoa seja o centro e em que a família tem um papel fundamental”.
SUÍÇA: UMA REDE DE COZINHEIROS PARA MUDAR A SOCIEDADE
Dentre as palestrantes, Regula Geismann, nutricionista suíça, centrou-se no ofício culinário: “Os equipamentos aliviam o trabalho do cozinheiro. O seu adequado uso permite um elevado nível de qualidade com custos mais razoáveis. A tecnologia permite ganhar tempo e concentrarmo-nos naquilo que ninguém pode substituir: a criatividade, a degustação e a apresentação de quem cozinha”.
E acrescentou: “estou convencida de que o trabalho bem feito pode desencadear uma onda que, pouco a pouco, mude a sociedade. Para isso, é necessário incorporar hábitos de formação contínua. Por isso, iniciei, juntamente com outra nutricionista, uma rede regional de cozinheiros na qual participam agora cerca de 60 profissionais”
Alicia Irigaray, do serviço de alimentação do Colégio Maior Goroabe, de Pamplona, destacou como "a incorporação de novas tecnologias nos lares exige uma preparação adequada, para que contribuam para a criação de um ambiente positivo e estimulante para a pessoa".
Entre os trabalhos elaborados durante o ano, destacaram-se o de alunas da Escuela hotelera Del Plata de Montevideo (Uruguai) e o da Escuela de Hostelería Altaviana, de Valência (Espanha), juntamente com outros do Brasil, de Malta, do Quênia e da Hungria.