Essa história de fé, porém, começou anos antes, uma vez que Shoko não nasceu em família Católica. Quando era criança sua mãe começou a participar de uma igreja protestante, mas não teve a sua curiosidade sobre Nossa Senhora satisfeita, pois os ministros não tinham respostas lhe dar. Ela então decidiu começar a participar da Missa, o que a levou à conversão. Em seguida, começou a levar Shoko à Missa, e ela foi então batizada aos 10 anos de idade.
O irmão de Shoko se converteu durante os anos de universidade, viajou para Roma para o Congresso UNIV e foi batizado pelo próprio Papa João Paulo II! Mais tarde, se tornou sacerdote no Japão. A próxima a se converter foi sua irmã, após o nascimento do primeiro filho, (agora ela tem 12), e por último seu pai, por volta de 10 anos atrás.
Shoko começou a frequentar um centro do Opus Dei, felizmente um dos poucos centros no Japão fica em sua cidade, para aprender mais sobre a fé, e assim descobriu a sua vocação como supernumerária, quando estava terminando o ensino médio. Sendo assim, era natural para ela recorrer a São Josemaria quando as coisas ficavam difíceis.
“Sempre tive devoção a São Josemaria... Sendo do Opus Dei, nós o conhecemos através de vídeos, lendo os seus livros... e livros de outras pessoas sobre ele. Portanto sabemos que é um grande santo. Sendo assim, sempre que qualquer assunto que me preocupava, rezava sua estampa”. Seu irmão até conseguiu para ela uma estampa de São Josemaria em japonês, com uma relíquia.
Quando Shoko se casou com Ronald, logo ficaram sabendo que ela tinha endometriose. Os médicos também descobriram outras dificuldades relacionadas a fertilidade, como o fato de que suas trompas eram bloqueadas e uma deformidade congênita.
“Deformada, bloqueada e com endometriose!”... Disseram que não poderia engravidar, pelo menos, não por vias naturais... “Isso me deixou arrasada e não aceitei, rezava a estampa... E pedia a cada pessoa que encontrava que rezasse por mim e por essa intenção...”
“Foi uma época muito difícil... Tinha a sensação de que não seria capaz de cumprir o que era chamada a realizar... Continuei rezando. Mas ao mesmo tempo pedia... “Apenas se esta for a vontade de Deus, caso contrário me ajude a aceitar em paz”... Sempre acabava em lágrimas, entende? Porque eu ainda não estava em paz com aquela realidade”.
Então, um dia, após um atraso, Shoko decidiu fazer um teste de gravidez. Após tantos resultados negativos, ela achou que mais um não doeria.
E deu positivo! Foi um choque e um momento maravilhoso para o casal, que foi ao médico para terem certeza. Por causa da situação de Shoko, eles a alertaram que poderia ser uma gravidez tubária, mas o ultrassom mostrou que suas preces foram atendidas, era uma gravidez normal e saudável.
“Depois que dar à luz o meu primeiro filho, escrevi um cartão para o especialista que havia me dito que eu não engravidaria! Eu só queria mostrar-lhe o poder da oração... Eu disse “Muito obrigada pela ajuda em tentar melhorar minha condição... Apenas continuei a rezar e a tentar, e fui abençoada com um bebê de modo natural”.
“O engraçado... é que mais ou menos seis meses depois, descobri que estava grávida novamente do meu segundo. Não estava fazendo nada e não estava preparada! Primeiro achei que não teria um filho, imagine dois. Foi uma surpresa, mas eu estava feliz... por ter um irmão para o primeiro”.
“E não parou!”
Com todas as orações, Shoko surpreendeu a todos, incluindo a si mesma, ao ter quatro filhos em cinco anos. Alguns anos depois, quando se sentia pronta para o quinto, ela novamente pediu a São Josemaria, dizendo que estava feliz com quatro filhos, mas que ele intercedesse por ela se Deus quisesse dar-lhe o quinto. Embora os médicos achassem que ela estivesse entrando em uma menopausa precoce, ela engravidou do mais novo, que agora tem dois anos.
Para Shoko, o amor de São Josemaria pelos seus filhos e filhas da Obra é muito evidente. “Sempre que penso em São Josemaria, a primeira coisa que me vem à mente é um vídeo dele que vi... Um senhor se levantou para lhe fazer uma pergunta ou para falar com ele... e havia entre eles uma certa distância. E ao final... o senhor quis dar-lhe um abraço... e nosso Padre também tentava abraçá-lo, e achei isso tão lindo. Tão afetuoso, cheio de amor... Sei que sem a Obra eu não seria tão feliz como sou, por isso sou tão grata por toda essa graça”.