Eu fui! - Beatificação D. Álvaro

Há um mês, milhares de pessoas de todo o mundo se concentraram em Valdebebas para participar da beatificação de Dom Álvaro. Um mês depois se consolidam as histórias. Aqui reunimos algumas.

Letícia veio de Recife, cidade onde não há atividades estáveis da Obra. Seu voo inicial foi cancelado por uma greve da companhia aérea francesa, mas mesmo assim, Letícia conseguiu mudar a passagem para alcançar seu destino: Madri, a fim de ser voluntária nas cerimônias da Beatificação de D. Álvaro e na Missa de Ação de Graças.

A estudante de Engenharia conheceu o Opus Dei em São Paulo. Hoje frequenta os Recolhimentos na capital de Pernambuco, como muitas outras pessoas interessadas em conhecer e viver o espírito do Opus Dei.

Thomas Fredestad é de Angelholm, Suécia. Junto com a sua esposa e seus quatro filhos, participou da beatificação de Dom Álvaro. "Dom Álvaro veio muitas vezes para a Suécia e fez muitas coisas por nosso país, por isso é muito agradável poder estar aqui hoje. Infelizmente, nunca pude ver Dom Álvaro na Suécia, porque quando veio eu ainda não o conhecia tanto. Penso que posso me inspirar na sua fé, no seu trabalho, em como ajudava a São Josemaria e como dedicava todo o seu tempo trabalhando por uma boa causa".

Raquel, Leticia, Maria Tereza e Ana Cecilia, voluntárias brasileiras

Maria Tereza foi voluntária nas cerimônias de Beatificação e na Missa de Ação de Graças. "Um colega da faculdade de Administração me deu Caminho, com o qual comecei a fazer oração e me interessei pela Obra. Encontrei o endereço do Farol em Belo Horizonte, pela Internet", contava.

Karlo e Marga são filipinos. Ele é parlamentar em seu país. Depois de oito dias conhecendo Madri, participaram da beatificação de Dom Álvaro em Valdebebas. Os dois concordam que "foi muito emocionante estar com pessoas de outros países. Apesar das diferenças e as distancias, falamos a mesma linguagem".

Para conseguir a quantia necessária para a viagem para participar da Beatificação de Dom Álvaro, Ana Priscila decidiu vender bolos caseiros. Vendeu o quitute para amigos, parentes, colegas e a quem aparecesse na sua frente na rede social, onde postou um anúncio com uma foto atrativa da iguaria caseira, feita em três sabores: laranja, cenoura e chocolate. Em um mês conseguiu vender 400 bolos.

Estudante de Administração, Ana Priscila passou um período na Alemanha e hoje, entre outros trabalhos na sua área, dá aulas de alemão em Londrina, cidade do Paraná onde frequenta o Centro Cultural Caravelas. Seu empenho vitorioso neste desafio de vir a Madri tem ajudado outras jovens que não tiveram tantas dificuldades para viajar a valorizar este evento. Nestes dias, no circuito de novos contatos com outras pessoas que vieram para a Beatificação, quando começam a contar as histórias de como chegaram até aqui, onde está Ana Priscila é comum ouvir: 400 bolos! Ante esta exclamação de todas, ela com a serenidade de quem já vendeu todos, reafirma: sim, 400 bolos.

Jude e Mercillian Udeachara são nigerianos e estiveram na beatificação com quatro de seis filhos. Chegaram a Valdebebas num voo direto de Roma: "Vivemos um dia maravilhoso". Para ele, Dom Álvaro é "um exemplo de santidade diária, além de ser um bom seguidor de São Josemaria, por isso não nos surpreendeu que fosse beatificado. Se segues o exemplo dos santos, poderás ser santo".

Brígida Torres tem 79 anos, mas não quis perder a beatificação de Dom Álvaro, com o qual coincidiu em algumas tertúlias quando ele veio a Madri. Viveu esses dias em Valdebebas "com muitíssima alegria". Do novo bem aventurado recordará sempre de "sua humildade e seu jeito de falar, sempre tão amável e carinhoso".

Ana Flávia e Ana Priscila com o grupo do Brasil visitando a Igreja do Patronato de Santa Isabel

Ana Flávia é fisioterapeuta e está se especializando em técnicas respiratórias. Para vir à Beatificação de Dom Álvaro, trabalhou na administração de um Centro de Londrina, onde adquiriu uma admiração profunda por este trabalho. Estudou o percurso histórico do Opus Dei em Madri e tinha muito interesse em conhecer o Menino Jesus do Patronato de Santa Isabel, ao qual São Josemaria tinha grande devoção. O desejo foi realizado na tarde de segunda-feira, do 22 de setembro.

Lucas Carvalho e Pedro Lima em Madri

Pedro Lima conheceu o Opus Dei em São Paulo no começo deste ano e participando as atividades de um Centro da Obra teve a oportunidade de aprofundar na fé buscando, também, santificar as atividades quotidianas. Viu no Bem Aventurado Álvaro del Portillo, primeiro sucessor de São Josermaria, a continuidade e fidelidade ao espírito do Opus Dei o que o animou a participar das cerimônias de beatificação. Através de uma convivência de preparação para o evento com jovens de várias partes do Brasil procurou conhecer um pouco mais sobre Dom Álvaro. Enquanto fazia um intercâmbio na França teve a oportunidade de ir à beatificação e comenta: "Estávamos todos ali reunidos em torno do mesmo ideal, que é buscar de forma concreta e consistente a santidade".

Miguel e sua esposa Severina são um casal de brasileiros que foram a Madri para participar das cerimônias de beatificação de Dom Álvaro. Ficaram hospedados na casa de uma família madrilenha que frequenta os meios de formação do Opus Dei. Se prepararam para esses dias desde o Brasil o que os ajudou a aproveitar melhor as cerimônias. "A sensação que tivemos foi de uma grande festa familiar, embora de nacionalidades diferentes" conta Miguel. "Agradecemos à Comissão Organizadora e a todas as pessoas que trabalharam com afinco pela excelência do evento visando o bem-estar de cada participante".