“Minha vida é totalmente corriqueira. Conheço a Obra desde pequena, mas quando jovem, só me interessava sair com a turma e, mais tarde, com meu namorado, Paco, com quem me casei há dez anos. Graças a Deus, somos um casal feliz.
Queríamos ter filhos, mas Deus dispôs de outra maneira e como os bebês não vinham, decidimos adotar uma menina colombiana, que nos deram com três meses, e nos faz muito felizes.
Agora queremos adotar mais um porque achamos que é melhor que ela tenha irmãos.
“Queríamos ter filhos, mas Deus dispôs de outra maneira e, como os bebês não vinham, decidimos adotar uma menina colombiana”.
Depois de casada comecei a frequentar um Centro da Obra. Gostava do que aprendia, da alegria de todos e de como eram atenciosos. Acho que também influenciou o exemplo de meus pais, que são do Opus Dei.
E ali descobri a mensagem do Opus Dei: podia santificar meu trabalho e minha vida diária, esforçando-me para rezar um pouco mais, para lutar contra meus defeitos, para ser uma boa esposa e uma boa mãe, fazendo cada vez melhor o meu trabalho.
Trabalho em um supermercado na área de “pratos prontos”. Vou fazendo e embalando tudo o que fica pronto e, de vez em quando, quando posso, atendo ao público; mas isso é raro, porque tenho muito trabalho lá dentro.
Em relação ao meu casamento, temos os mesmos problemas de tantos casamentos da minha geração: pagar a hipoteca - que aumentou muito -, fazer malabarismos para chegar ao fim do mês, sair correndo do trabalho para pegar minha filha a tempo, quando sai do berçário... Tudo muito normal; com a diferença que descobri que, em meio dessas circunstâncias tão normais, posso dialogar com Deus e esforçar-me por corresponder-lhe.
Trabalho em um supermercado na área de “pratos prontos”. Vou fazendo e embalando tudo o que fica pronto e, de vez em quando, quando posso, atendo ao público.
Agora estou colaborando, com outros pais, num projeto para educar melhor nossos filhos. É uma coisa que em Murcia está tendo muito sucesso, porque somos muito ligados à família.
Tudo isso explica porque raras vezes encontro tempo para minha diversão favorita: dançar. Adoro dançar. É uma tradição na minha família: somos oito irmãos e todos temos paixão pela música. Há anos, meu pai, meu irmão e minha cunhada formaram um conjunto musical.
E isso é tudo. Como disse no início, minha vida é muito corriqueira. Faço o mesmo que fazem muitas pessoas ... mas com uma diferença: descobri que quando tentamos viver na presença de Deus – coisa que vou aprendendo no Opus Dei – a vida se enche de uma alegria profunda e maravilhosa, com horizontes de amor a Deus e aos outros com o que antes nem podia sonhar ... como diziam uns comediantes muito famosos, é o mesmo ... mas não é igual”.