“Dom Álvaro: cuide deles, por favor”

Uma aluna de Jaltepec, em Jalisco, encontrou ajuda na devoção a Mons. Del Portillo. Apresentamos uma história que mostra Dom Álvaro respondendo agora como sempre o fez: com amabilidade e eficácia.

Uma emboscada... e um passageiro extra

Sou Janitzin Ruiz Alejandri e venho de Zamora, Michoacán. Conheci o centro educativo Jaltepec por uma adscrita de Zamora, que organizava atividades para meninas adolescentes em Zamora. Ali tinham um folheto de Jaltepec. Minha irmã gêmea ia vir para a convivência, mas quando chegamos aqui, já não queria mais ficar. Eu disse a meu pai que eu, sim, queria ficar para a convivência. As coisas da minha irmã ficaram comigo. Gostei muito da convivência e decidi estudar aqui.

Jaltepec me ajudou a crescer como pessoa. Eu sentia um certo vazio em mim; faltava-me preenchê-lo com algo que me trouxesse paz, e aqui conheci São Josemaria e Dom Álvaro. Nas virtudes também me ajudou muitíssimo, na pontualidade, na responsabilidade... É lutar pelo que queremos.

Sempre tive muita devoção a São Josemaria e a Dom Álvaro. No quadrimestre passado, em junho, à primeira visita da família, vieram meu pai, minha mãe, minha irmã gêmea e uma prima. Nesse dia dei-lhes várias estampas de Dom Álvaro. Enquanto estiveram aqui, foram confessar-se, coisa que nunca fazem, simplesmente porque não gostam. Nesse dia ficaram no confessionário quase uma hora cada um. De noite, quando foram embora, eu fiquei um pouco inquieta e peguei uma estampa de Dom Álvaro, que continuo tendo em meu espelho, rezei-a e somente pedi que minha família chegasse bem em casa. Quando regressam a casa, ligam logo que chegam, mas como já eram por volta de dez da noite e não tinham ligado, eu telefonei para ver como estavam. Meu pai me respondeu um pouco sério e me disse que tinham chegado bem, que tudo estava muito bem. Eu fiquei tranquila.

Quando cheguei para as férias, eles me contaram. Disseram que, naquela ocasião, na estrada, ia diante deles uma caminhoneta que estava cambaleando, mas meus pais pensaram que o motorista estava embriagado.

Numa curva, a caminhoneta virou-se e bloqueou o seu caminho, tanto o de ida quanto o de volta. Meu pai viu que da caminhoneta desceu uma pessoa, mas minha mãe viu seis. Começaram a apontar-lhes com pequenas metralhadoras. Meu pai sentiu que esse dia vinha com muitíssimas bênçãos e à mente lhe veio toda a família, eu e outros dois irmãos que iam ficar sós. Minha irmã somente pensou: “aqui é o fim”. E mamãe somente pensava em nossos irmãos. Meu pai sentiu que ele necessitava continuar, que não devia ficar ali parado: conseguiu dar uma volta e, como foi questão de segundos, rodeou a caminhoneta e conseguiram escapar pelo pequeno espaço que havia restado.

Graças a Deus estão bem. Meu pai diz que nesse dia se sentia acompanhado, que estava com eles mais uma pessoa. Eu recordava ter pedido a Dom Álvaro: “cuida deles, por favor”. E é algo que continuo a fazer todas as noites.