A carta, enviada no dia 08 de junho de 1974, foi endereçada a Fernando Valenciano que, à época, era membro do Governo da Obra em Roma e hoje é o membro mais antigo do Opus Dei, e nela narrava os efeitos da visita de São Josemaria ao Brasil, como menciona os seus frutos espirituais, que podemos observar até os dias de hoje.
Neste ano, comemoramos os cinquenta anos dessa correspondência!
Veja o conteúdo da carta:
“Por enquanto, só posso lhe dizer que a dedicação do Padre foi realmente incrível, tanto nas tertúlias numerosas quanto na intimidade da vida familiar. E, se é possível dizer, mais incrível ainda a cada dia que passava.
Ainda estamos com a impressão de estar despertando de um sonho, muito divino e muito humano, que nos manteve durante todo esse tempo conectados com o Padre e, por meio dele, com Deus. Para o Brasil, essa viagem foi uma bênção do Senhor e os frutos espirituais e apostólicos têm sido constantes desde a chegada do Padre.
Todos nós temos a clara consciência de que, para o trabalho da Obra, uma nova era está começando e que serão decisivos o estímulo do Padre e o impulso que ele nos deu. Também estamos muito felizes por todas as alegrias que o Padre teve nesta terra, por ter se sentido bem aqui – inclusive fisicamente – e por termos podido oferecer-lhe aquilo que nos guiou nesses anos: o nosso carinho filial e o nosso desejo de servir ao Senhor, à Obra e às almas".

Carta em Espanhol (texto original)
“De momento solo podría decirte que el Padre se ha volcado de un modo verdaderamente increíble tanto en las tertulias públicas como en la intimidad de la vida de familia. Y, si puede decirse, más a cada día que pasaba.
Estamos todavía bajo la impresión de despertar de un sueño, bien divino e bien humano, que nos ha tenido todo este tiempo pendientes del Padre, y, por él, de Dios. Para Brasil este viaje ha sido una bendición del Señor y los frutos espirituales y apostólicos han sido constantes desde la llegada del Padre.
Todos tenemos la clara conciencia de que, para las labores, comienza una nueva era y de que el aliento del Padre y el impulso que nos ha dado será decisivo. Estamos también muy contentos de las alegrías que el Padre ha tenido por esta tierra, de que se haya sentido bien aquí – incluso físicamente – y de haber podido ofrecerle lo que en estos años nos ha guiado: nuestro cariño filial y nuestros deseos de servir al Señor, a la Obra y a las almas”