Opus Dei

São Josemaria ensinou que o trabalho é uma vocação divina e um meio de santificação pessoal e de apostolado. Inspirado no mistério da Encarnação e nas páginas da Sagrada Escritura, promoveu uma visão cristológica do trabalho, integrando-o na vida espiritual sem separar o secular do sagrado.

Por ocasião da reabertura da Notre-Dame de Paris no domingo, 8 de dezembro de 2024, oferecemos o testemunho de Antonin, que teve a sorte de trabalhar nesse canteiro de obras único.

Miguel González é um cafeicultor de 66 anos cuja dedicação e trabalho árduo fizeram com que seu café fosse reconhecido por sua qualidade em todo o mundo.

Maria tem 28 anos de idade, estudou Medicina e está no primeiro ano da especialização. A força motriz que a levou a enveredar por este caminho foi “querer ajudar os outros e ser uma médica que vê não apenas o corpo das pessoas, mas também a sua alma”.

Shaunagh descobriu um novo horizonte para um trabalho de que antes não gostava e agora procura transmitir a sua fé aos amigos que estão longe de Deus ou que não têm religião.

No percurso profissional, a formação ajuda a manter o foco na meta sobrenatural, a integrar os diversos aspectos da vida sem que o eixo profissional seja o único e a viver abertos para mudar quando está em jogo um bem maior.

São Josemaria entendeu o prestígio profissional não como um sucesso pessoal, mas como oportunidade para servir melhor. A formação estimula o desejo de crescer em competências e habilidades.

Com o nosso trabalho e as relações nele estabelecidas contribuímos como cidadãos para constituir uma sociedade – e uma história – de acordo com a dignidade da pessoa e com a sua busca de sentido.

“Nós, os filhos de Deus, temos de ser contemplativos: pessoas que, no meio do fragor da multidão, sabem encontrar o silêncio da alma em colóquio permanente com o Senhor”.

O Papa Francisco pediu que “não falte trabalho a ninguém e que todos sejam remunerados com justiça e possam usufruir da dignidade do trabalho e da beleza do descanso”. Este texto procura ajudar a considerar como a dignidade do trabalho está intimamente vinculada à necessidade do descanso.