Opus Dei

Quarta-feira Santa. “Enquanto comiam, Jesus disse: Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair. Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: Senhor, será que sou eu?” Durante a Paixão, cada personagem parece refletir as possíveis atitudes perante Jesus. Como os Apóstolos, aproximemo-nos d’Ele na nossa oração para que nos mostre a verdade do nosso coração e a força da sua misericórdia.

Quinta-feira Santa. “Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros”. Do gesto do lava-pés aprendemos a deixar-nos salvar por Jesus, a acompanhar os outros no seu caminho e a adorar a Eucaristia.

Sexta-feira Santa. As palavras de Jesus na cruz convidam-nos à confiança e ao amor dos filhos de Deus cheios do Espírito Santo.

Quarta-feira de Páscoa. “Não estava ardendo nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?”. O mesmo Jesus que explicou as Escrituras aos discípulos no caminho de Emaús nos fala quando ouvimos as palavras do Evangelho.

Domingo de Páscoa. “Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou”. Para ler os sinais que Deus nos dá da sua proximidade, precisamos acolher o dom da fé. Podemos colocar o desejo sincero de procurar o Senhor, como fizeram Maria Madalena, João e Pedro no Domingo de Páscoa.

No Sábado Santo a Santa Missa não é celebrada, portanto não há Evangelho. Propomos algumas considerações.

Segunda-feira de Páscoa. “Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”. As santas mulheres, consoladas por terem visto Jesus, venceram o medo e foram as primeiras a cumprir o mandato apostólico.

Terça-feira de Páscoa. “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto de meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. Madalena viu o Senhor porque nunca deixou de amá-lO. Por isso, está preparada para a missão apostólica. Mereceu ser chamada “apóstola dos apóstolos”.

Quinta-feira de Páscoa. “Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo!” Jesus ressuscitado convida-nos a contemplar as chagas gloriosas de suas mãos e seus pés. Ele deseja que nunca nos esqueçamos de quanto nos amou, pois em suas chagas fomos curados.

Sexta-feira de Páscoa. “Lançaram a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes”. Passada uma noite de fadiga aparentemente inútil, visto que regressam com as redes vazias, a Deus basta um instante para oferecer aos discípulos muito mais do que podiam esperar. Deus é o autor da graça.