Ouves dentro de ti: "Como pesa esse jugo que tomaste livremente!" É a voz do demônio, o fardo... da tua soberba.
Pede ao Senhor humildade, e compreenderás tu também aquelas palavras de Jesus: Iugum enim meum suave est, et onus meum leve (Mt 11,30), que eu gosto de traduzir livremente assim: meu jugo é a liberdade, meu jugo é o amor, meu jugo é a unidade, meu jugo é a vida, meu jugo é a eficácia.
(Via Sacra, II estação, n. 4).
Há no ambiente uma espécie de medo à Cruz, à Cruz do Senhor. É porque começaram a chamar cruzes a todas as coisas desagradáveis que acontecem na vida, e não sabem levá-las com sentido de filhos de Deus, com visão sobrenatural. Até arrancam as cruzes que os nossos avós plantaram pelos caminhos...
Na Paixão, a Cruz deixou de ser símbolo de castigo para converter-se em sinal de vitória. A Cruz é o emblema do Redentor: in quo est salus, vita et resurrectio nostra: ali está a nossa saúde, a nossa vida e a nossa ressurreição.
(Via Sacra, II estação, n. 5).