“Como queres que te escutem?”
Corres o grande perigo de conformar-te com viver – ou de pensar que deves viver – como um “bom menino”, que mora numa casa ordenada, sem problemas, e que só conhece a felicidade. Isso é uma caricatura do lar de Nazaré: Cristo, justamente porque trazia a felicidade e a ordem, saiu de lá para propagar esses tesouros entre os homens e mulheres de todos os tempos. (Sulco, 952)
“Tens que sair em busca das almas”
Cristo espera muito do teu trabalho. Mas tens que sair em busca das almas, como o Bom Pastor foi atrás da centésima ovelha: sem esperar que te chamem. Depois, serve-te dos teus amigos para fazer bem a outros: ninguém pode sentir-se tranquilo – dize-o a cada um – com uma vida espiritual que, depois de inundá-lo, não transborda em zelo apostólico. (Sulco, 223)
“Dilata o teu coração”
Não tenhas espírito de “caipira”. – Dilata o teu coração, até que seja universal, “católico”. Não voes como ave de capoeira, quando podes subir como as águias. (Caminho, 7)
“Deves fazer tudo o que possas para conhecer a Deus”
Em cada dia, deves fazer tudo o que possas para conhecer a Deus, para manter um “trato” íntimo com Ele, para te enamorares mais em cada instante e não pensares senão no seu Amor e na sua glória. Cumprirás este plano, filho, se não abandonares – por nada! – os teus tempos de oração, a tua presença de Deus (com jaculatórias e comunhões espirituais, para te inflamares), a tua Santa Missa pausada, o teu trabalho bem acabado por amor dEle. (Forja, 737)
"Abri a alma! Eu vos garanto a felicidade"
Quem oculta ao seu Diretor uma tentação, tem um segredo a meias com o demônio. – Fez-se amigo do inimigo. (Sulco, 323)
“Não descures a prática da correção fraterna”
Não descures a prática da correção fraterna, manifestação clara da virtude sobrenatural da caridade. Custa; é mais cômodo exi¬mir¬-se; mais cômodo!, mas não é sobrenatural. – E dessas omissões terás de prestar contas a Deus. (Forja, 146)
“Quando tiveres de corrigir, faze-o com caridade”
Só serás bom se souberes ver as coisas boas e as virtudes dos outros. – Por isso, quando tiveres de corrigir, faze-o com caridade, no momento oportuno, sem humilhar... e com vontade de aprender e de melhorares tu mesmo naquilo que corriges. (Forja, 455)
“Não te esqueças da figueira amaldiçoada”
Aproveita o tempo. – Não te esqueças da figueira amaldiçoada. Já fazia alguma coisa: dar folhas. Como tu... – Não me digas que tens desculpas. – De nada valeu à figueira – narra o Evangelista – não ser tempo de figos, quando o Senhor lá os foi buscar. – E estéril ficou para sempre. (Caminho, 354)
“A castidade é uma virtude”
Escreveste-me, médico apóstolo: “Todos sabemos por experiência que podemos ser castos, vivendo vigilantes, frequentando os Sacramentos e apagando as primeiras chispas da paixão, sem deixar que ganhe corpo a fogueira. “É precisamente entre os castos que se contam os homens mais íntegros, sob todos os aspectos. E entre os luxuriosos predominam os tímidos, os egoístas, os falsos e os cruéis, que são tipos de pouca virilidade”. (Caminho, 124)
“Como é bonito ser jogral de Deus”
Houve ocasiões em que alguém me disse: – Padre, sinto-me cansado e frio; quando rezo ou cumpro alguma norma de piedade, parece-me estar representando uma comédia... A esse amigo e a ti, se te encontras na mesma situação, respondo-vos: – Uma comédia? Grande coisa, meu filho! Representa a comédia! O Senhor é teu espectador: o Pai, o Filho, o Espírito Santo!; a Trindade Santíssima estar-nos-á contemplando, nesses momentos em que “representamos a comédia”. – Atuar assim diante de Deus, por amor, para agrada...
