“O perdão nos vem da misericórdia de Deus”
Escreves-me que te chegaste, por fim, ao confessionário, e que experimentaste a humilhação de ter que abrir a cloaca da tua vida - assim dizes tu - diante de “um homem”. - Quando arrancarás essa vã estima que sentes por ti mesmo? Então irás à confissão feliz de te mostrardes como és, diante “desse homem” ungido - outro Cristo, o próprio Cristo! -, que te dá a absolvição, o perdão de Deus. (Sulco, 45)
“Desculpar a todos”
Só serás bom se souberes ver as coisas boas e as virtudes dos outros. - Por isso, quando tiveres de corrigir, faze-o com caridade, no momento oportuno, sem humilhar... e com ânimo de aprender e de melhorares tu mesmo naquilo que corriges. (Forja, 455)
“Como andas em matéria de presença de Deus?”
Falta-te vida interior: porque não levas à oração as preocupações dos teus e o proselitismo; porque não te esforças por ver claro, por tirar propósitos concretos e por cumpri-los; porque não tens sentido sobrenatural no estudo, no trabalho, nas tuas conversas, no convívio com os outros... - Como andas em matéria de presença de Deus, consequência e manifestação da tua oração? (Sulco, 447)
“Deveremos contar com decaimentos e derrotas”
Se fores fiel, poderás chamar-te vencedor. - Na tua vida, mesmo que percas alguns combates, não conhecerás derrotas. Não existem fracassos - convence-te -, se atuas com intenção reta e com ânsias de cumprir a Vontade de Deus. - Então, com êxito ou sem êxito, triunfarás sempre, porque terás feito o trabalho com Amor. (Forja, 199)
“E toca a recomeçar!”
O convencimento do teu “material ruim” - o teu conhecimento próprio - dar-te-á uma reação sobrenatural; que fará arraigar mais e mais na tua alma o contentamento e a paz, perante a humilhação, o desprezo, a calúnia... Depois de pronunciares o "fiat" - Senhor, o que Tu quiseres -, o teu raciocínio nesses casos deverá ser: “Só disse isso de mil? Vê-se que não me conhece; de outro modo, não teria parado por aí”. Como estás convencido de que mereces pior tratamento, sentirás gratidão por aquela pessoa, e te ...
“Precisas de um bom exame de consciência”
Observa a tua conduta com vagar. Verás que estás cheio de erros, que te prejudicam a ti e talvez também aos que te rodeiam. - Lembra-te, filho, de que não são menos importantes os micróbios do que as feras. E tu cultivas esses erros, esses desacertos - como se cultivam os micróbios no laboratório -, com a tua falta de humildade, com a tua falta de oração, com a tua falta de cumprimento do dever, com a tua falta de conhecimento próprio... E, depois, esses focos infectam o ambiente. - Precisas de um bom ex...
“Examina-te: devagar, com valentia”
Os filhos..., como procuram comportar-se dignamente quando estão diante de seus pais! E os filhos de Reis, diante de seu pai El-Rei, como procuram guardar a dignidade da realeza! E tu... não sabes que estás sempre diante do Grande Rei, teu Pai-Deus? (Caminho, 235)
“Tens de pensar na tua vida, e pedir perdão”
Com serenidade, sem escrúpulos, tens de pensar na tua vida, e pedir perdão, e fazer o propósito firme, concreto e bem determinado de melhorar neste ponto e naquele outro: nesse detalhe que te custa, e naquele que habitualmente não cumpres como deves, e o sabes. (Forja, 115)
“Se te faltar ímpeto apostólico, far-te-ás insípido”
Tal como quer o Mestre, tu tens de ser - bem metido neste mundo, em que nos toca viver, e em todas as atividades dos homens - sal e luz. - Luz que ilumina as inteligências e os corações; sal que dá sabor e preserva da corrupção. Por isso, se te faltar ímpeto apostólico, far-te-ás insípido e inútil, lograrás os outros e a tua vida será um absurdo. (Forja, 22)
“A religião é a maior rebelião do homem”
Hoje, que o ambiente está cheio de desobediência, de murmuração, de bisbilhotice, de enredos, temos que amar mais do que nunca a obediência, a sinceridade, a lealdade, a simplicidade - e tudo isso com sentido sobrenatural, que nos fará mais humanos. (Forja, 530)