Opus Dei

Como em toda prelazia, o governo da prelazia do Opus Dei corresponde ao seu prelado e aos vigários deste.

A prelazia do Opus Dei é financiada como as dioceses ou outras prelazias, isto é, antes de tudo com as contribuições dos seus próprios fiéis e de outras pessoas que colaboram economicamente com a sua missão.

Não há qualquer diferença, uma vez que uma pessoa do Opus Dei é um católico corrente, que recebeu uma chamada específica dentro da sua vocação cristã para fazer parte de uma família espiritual e para procurar ser melhor cristão, colaborando com a missão da Igreja.

Naturalmente, este requisito não é essencial nas prelazias pessoais.

A incorporação à prelazia do Opus Dei está essencialmente unida à vocação pessoal desse fiel.

O trabalho e toda a vida das pessoas do Opus Dei, na medida em que são fiéis à sua vocação, constitui uma parte do bem espiritual e apostólico da diocese em que atua.

Convém ter presente que todas as realidades eclesiais de qualquer natureza participam da mesma vida e da finalidade da única Igreja.

Desde a sua fundação, em 2 de outubro de 1928, o Opus Dei já era essencialmente, ainda que em estado germinal, o mesmo que vemos hoje desenvolvido

O prelado do Opus Dei e a própria prelazia dependem – como todas as circunscrições eclesiásticas – da Santa Sé, ou seja, do Romano Pontífice e do órgão que o ajuda referente às dioceses e prelazias, isto é, a Congregação para os Bispos.

Tanto leigos como sacerdotes pertencem igualmente à prelazia, na qual, como em toda a Igreja e em qualquer de suas partes, existe igualdade fundamental entre todos os fiéis no tocante à sua dignidade e missão como cristãos.