Joe Keefler joga futebol para ganhar. Não porque ele seja especialmente bom no futebol nem que lhe paguem por isso, mas porque assim é como ele vive a vida pondo todo o esforço nas suas atividades para as oferecer a Deus.
Joe é um engenheiro informático feliz, com um grande sentido de humor. Aprecia os ensinamentos de São Josemaria sobre como converter as atividades do dia-a-dia em oração, fazendo-as bem.
Procurava uma maneira de ser santo e católico, sem ser sacerdote ou entrar numa ordem religiosa. São Josemaria pareceu ser o único que me entendeu. Ele ofereceu-me uma espiritualidade secular que me mantinha na sociedade, sem a pressão de ter abandonar o meu trabalho e mudar-me para o Zimbabué, por exemplo. Sempre que se falava de “vocações” eram vocações sacerdotais ou religiosas. Este modo de falar excluía-me (bem como a 95% dos cristãos). Não posso ser sacerdote ou frade. Sou marido e pai de família. Tenho uma vocação também.
Os ensinamentos de São Josemaria foram um guia para mim e incutiram-me um maior zelo apostólico. Também tenho agora uma visão muito mais ampla da Igreja católica e do cristianismo em geral. Posso dialogar com os católicos com mais eficácia porque posso ver muitos elementos da Verdade noutras teologias sem me ver ameaçado por elas.
A minha mulher e eu perdemos um dos nossos seis filhos. Não há palavras para exprimir o difícil que foi essa situação. Ninguém deveria enterrar o seu próprio filho. Mas a nossa fé em Deus nunca vacilou. De algum modo, abraçando esta cruz tão dura, aproximamo-nos mais de Deus, aproximamo-nos mais um do outro e relativizamos o resto como menos importante. Isto ajudou-nos a ver a vida de uma nova perspectiva.
Não há dúvida de que sou mais feliz depois de conhecer a Obra e São Josemaria. Estou menos atado às coisas que na realidade não têm tanta importância. Sei em que gastar o meu tempo e as energias: na minha família, na minha relação com Deus e em ganhar mais almas para Cristo através da amizade pessoal. A minha profissão é muito importante, mas não é um fim em si mesma, só é um meio para um fim. Não interessa tanto o trabalho que tenho ou que faço, se me esforçar em fazer isso bem e o oferecer na Missa.