A experiência foi muito dolorosa porque também afetava pessoas em quem confiava e que apreciava muito. Passei várias semanas em estado de choque. Durante meses andei triste e assustada porque sendo solteira, de um momento para o outro, tinha perdido não apenas o meu emprego, mas também os meus amigos que eram como que a minha família.

Durante todo esse tempo rezei e meditei muito, e dei-me conta de que nos momentos mais vulgares da vida, eu podia ser como Cristo levando a outros o seu amor. Via em cada pessoa uma alma a quem podia servir e que o trabalho era o lugar e o meio de levar a outros o amor de Deus.

Finalmente em março encontrei uma empresa que me parecia ideal e onde os diretores me apreciaram. Durante o processo de entrevistas, numa manhã encontrei, sem saber como, a estampa de S. Josemaria Escrivá no meu computador portátil. A missão do Opus Dei coincidia com as minhas ideias, e julgo que não era por acaso. Comecei a rezar-lhe, e sempre que rezava, recebia uma notícia positiva sobre o processo de entrevistas.

Enquanto rezava a Novena do trabalho, propuseram-me um lugar com um ordenado muito mais elevado que o anterior. Estou convencida de que S. Josemaria me ajudou e continuará comigo, nesta tentativa de reconstruir uma nova vida.

J. R., Estados Unidos