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Transcrição do documentário sobre Montse Grases

O mais bonito é que ela se concentrou em Deus e em seu amor por Deus. Se os jovens pudessem aprender que é aí onde encontrarão sua felicidade ao estarem perto de Deus e aceitando o que Ele quer deles, acho que isso é algo que isso é algo que pode mudar a vida das pessoas e fazê-las felizes.

É muito inspirador para mim saber que alguém tão jovem como eu foi tão santa e agora está a caminho da canonização. Em sua doença, ela foi exemplar, mas com sua simplicidade habitual. Fazia com que aqueles que vinham visitá-la tivessem um bom momento. Mas ela ficou muito afetada, seriamente, gravemente. E foi surpreendente e também um sinal de heroísmo, a alegria com que viveu e sem dar importância a si mesma quando estava sofrendo...
Desde os que fazem milagres, até os mártires, as pessoas comuns que vivem vidas extraordinárias de virtudes heroicas, essas são as pessoas que nos fazem perguntar-nos se um dia poderiam ser santos.
Maria Montserrat Grases García, carinhosamente conhecida por seus amigos como Montse, nasceu em 10 de julho de 1941 na Espanha.
Ela foi a segunda dos nove filhos de Manuel Grases e Manolita García.
Seus pais eram muito piedosos e ensinaram os filhos a ter um relacionamento muito próximo com Deus. Depois de se formar no ensino médio, que ela alternava com a prática de piano, começou a ter aulas na Escola Profissionalizante para Mulheres, também em Barcelona.

Ela gostava de tênis e outros esportes, da música e das danças tradicionais da região, especialmente as sardanas. Tinha muitos amigos e gostava de atuar em peças de teatro. Com algumas de suas colegas de escola, às vezes visitava as áreas mais pobres de Barcelona e dava aulas de catecismo para as crianças para as quais frequentemente levava brinquedos ou doces.

Montse também escalava montanhas perto de Seva, onde ela gostava de passar os verões. Na casa dos Grases, Montse desenvolveu muitas das qualidades pelas quais ela ficou conhecida: alegria, simplicidade, desapego e preocupação com as necessidades materiais e espirituais e espirituais dos outros. Na sua casa todos rezavam. 

Seus pais lhes deram um grande exemplo para todos os irmãos. E assim, ela ia se aproximando de Deus. Na família eram nove irmãos, uma família muito unida. Montse era uma garota doce. E era muito animada. Um pouco nervosa. Certamente não era tranquila. Mas muito doce. Ela tinha uma personalidade alegre e espontânea, mas também tinha um pouco de mau gênio, que sua família e professores se lembram que ela se esforçava para controlar para ser gentil e cordial com todos.

Não gostava de ser contrariada e era bastante determinada. Ela tinha uma personalidade maravilhosa, muito alegre, muito simples. Você sentia como se a conhecesse a vida inteira. E ela era assim também, como se tivesse nos conhecido a vida toda. E contava histórias. Ria.
Em 1954, conheceu o Opus Dei, que significa "Obra de Deus" em latim.

Fundado em 1928 por São Josemaria Escrivá, para lembrar a todos os cristãos o chamado à santidade em seu ambiente familiar e profissional. Seus pais eram fiéis supernumerários do Opus Dei e a ajudaram a fortalecer sua vida espiritual e a se esforçar para viver as virtudes cristãs melhor a cada dia. São Josemaria insistiu muito na chamada universal à santidade.

Manolita incentivou sua filha a visitar um centro do Opus Dei que oferecia aulas sobre fé e virtudes humanas para moças. Pouco a pouco, ela percebeu que Deus a estava chamando para esse caminho na Igreja.
E em 24 de dezembro de 1957, depois de refletir em espírito de oração e pedir conselho, pediu para ser membro do Opus Dei.

A partir de então, fez um esforço maior para alcançar a santidade em sua vida diária. Monsenhor Fernando Ocáriz é o quarto prelado do Opus Dei. Seguindo os passos do fundador, São Josemaria, orientando quase 100.000 membros leigos e mais de 2000 sacerdotes em todo o mundo. Todas as nobres realidades humanas são o caminho para a santidade.

Há uma universalidade subjetiva de todos os chamados à santidade e uma objetiva de que tudo, tudo o que Deus nos deu neste mundo é o caminho para encontrar Deus. De certa forma, o chamado à santidade no mundo significa, acima de tudo, que o mundo realmente não é apenas um lugar onde, mas também um lugar por meio do qual encontramos Deus e a santidade.

Em sua luta espiritual tentava colocar em primeiro lugar a contemplação da vida de Cristo, bem como a piedade eucarística, devoção à Virgem Maria, uma profunda humildade e uma determinação para servir aos outros. Jogar basquete ou tênis também se tornaram oportunidades de ser generosa oportunidades de ser generoso com os outros.

Montse se esforçou para encontrar a vontade de Deus no cumprimento de suas tarefas diárias e no cuidado com os pequenos detalhes por amor. E contagiou muitos de seus amigos e familiares com a paz que vem de viver perto de Deus. Sua alegria era algo que a definia e e também o fato de ser tão genuína.

Seu relacionamento com Deus era uma parte muito profunda dela, mas para ela era muito natural compartilhar isso com os outros. Apesar da monotonia tão frequente, da aparente irrelevância de tantas coisas que fazemos, perseverar colocando todos os nossos esforços para fazê-las bem, oferecendo-os a Deus. 

Há um verdadeiro heroísmo aí, nessa perseverança. Em dezembro de 1957, Montse começou a sentir dores na perna esquerda. Em 1958, ela foi esquiar com alguns amigos em La Molina e machucou essa perna, o que lhe causou mais dores por vários meses e, em junho daquele ano, foi levada a uma clínica da Cruz Vermelha para avaliação.

Foi diagnosticada com sarcoma de Ewing, que é um câncer na perna. É muito, muito doloroso e ela não teria muito tempo de vida, apenas alguns meses e iria morrer. Quando descobriu, perguntou a Ricardo e sua mãe lhe disse... Fez algumas perguntas à mãe sobre isso e ela disse: "Está tudo bem".

E foi para seu quarto. Sua mãe foi atrás dela, preocupada, e a encontrou rezando com um crucifixo, rezando, mas em paz. Durante toda a sua doença, Ele nunca perdeu sua alegria contagiante nem seu desejo de amizade. Isso fluía de sua profunda vida interior e de seu zelo pelas almas.

E continuava trazendo seus amigos e colegas de escola um pouco mais perto de Deus. As pessoas notavam que ela estava mancando, porque tinha uma dor imensa em uma perna. E ela tirava importância do assunto: "É que eu faço teatro"... No fundo, pensava que oferecer ao Senhor o que havia acontecido com ele não tinha nada de especial. Em novembro de 1958, Montse pôde viajar a Roma para conhecer o Papa João XXIII e São Josemaria.

Haviam pedido a Encarnita Ortega, se havia alguma possibilidade de que Montse conhecesse o Padre e ele disse a ela - foi isso que ela nos contou- que isso seria maravilhoso, gostaria muito que viesse e nós agradecemos por isso.

Ele ficou sabendo da situação de Montse e disse a Encarnita. Eu gostaria muito de ter uma oportunidade de conversar com ela. Portanto, ficou muito feliz com essa possibilidade. Contou-nos sobre Montse, sua saúde, seus pais, sobre como ela era.

O Padre ia lhe dar a bênção e ela queria se ajoelhar. No entanto, São Josemaria a impediu de fazer isso. Em vez disso, colocou as mãos sobre a cabeça e fez o sinal da cruz.

Ao voltar para casa, seu estado de saúde piorou. Então ela geralmente não conseguia dormir. Fez com que muitos de seus amigos e colegas de classe que foram visitá-la se aproximassem de Deus.

Em sua dor, encontrou Jesus e a Virgem Maria. As pessoas mais próximas a ela testemunharam sua união progressiva com Deus e a maneira pela qual ela transformou seu sofrimento em oração e apostolado, em uma palavra, em santidade.

Montse ofereceu seu sofrimento pelo fundador do Opus Dei e pelos dois papas, João XXIII e Pio XII, que lideraram a Igreja durante sua doença.

Ela era muito alegre, muito amigável. Extrovertida. Você nunca pensaria que que ela iria morrer em alguns meses. Era engraçada. Era muito divertida. Mas às vezes você via a dor em pequenos detalhes. À medida que sua saúde piorava, ela se aproximava ainda mais de Deus. Em seus últimos momentos, ela estava olhando para uma imagem da Virgem Maria e suas últimas palavras foram "Como eu amo você! Quando você virá me buscar?"

Quinta-feira Santa, 26 de março de 1959, Montse morreu cercada de familiares e amigos em Barcelona. Quando ouvimos a notícia, todos nós tivemos uma mistura de emoções. Por um lado, ficamos muito felizes, porque sabíamos que ela havia chegado onde queria, mas estávamos tristes porque havíamos perdido uma amiga.

Muitas pessoas atestaram sua vida heroica e exemplar. Desde então, sua reputação de santidade continuou a se espalhar não apenas na Espanha, mas em todo o mundo.

Acho que Montse é um ótimo exemplo para os jovens de hoje porque ela mostra como se pode chegar a estar realmente perto de Deus, ainda que você seja jovem, especialmente quando você é jovem.

Ela tinha muita alegria de viver e que os jovens de hoje podem imitá-la nesse aspecto. E ao nos colocarmos em suas mãos, sabemos que ela nos levará ao lugar certo.

Como?

Como eu sei?

E com dor.

Bem, oferece-se a dor.

E a deixamos nas mãos de Deus.

E assim as coisas sempre vão bem.

Acho que não há outra coisa a dizer sobre Montse.

Tinha uma grande vontade.

Tinha a sua vontade, é claro.

Um grande número de favores e graças foram atribuídos à intercessão de Montse.

Muitos deles em favor de jovens que pedem a ajuda de Montse em suas necessidades.

Eu busco muito a intercessão de Montse.

Esse é o tipo de pessoa a quem eu recorro.

Eu peço para ela pelos meus amigos e sempre que preciso de algo.

Tenho a foto dela na minha mesa. Eu não digo nada a ela, apenas olho para ela e ela sabe do que preciso.

Há quatro etapas principais no processo de canonização. Primeiro a pessoa é declarada serva de Deus. Depois, quando suas virtudes heroicas são estabelecidas, ela é chamado de venerável. Quando o primeiro milagre é constatado por meio de sua intercessão, ele é chamado de bem-aventurado. E, finalmente, quando um segundo milagre é registrado, ele é declarado santo.

A causa para sua canonização foi iniciada em 1962 e o processo informativo durou até 1968. Foram coletados testemunhos e documentação sobre sua vida e em 1993, quando o Vaticano pediu mais informações, mais 100 testemunhos foram coletados o que levou a Congregação a validar o processo em 1994.

Toda a documentação, entrevistas, os testemunhos e escritos do possível santo são reunidos em um documento chamado "Positio", que é enviado a Roma para ser examinado pela Congregação para as Causas dos Santos. Se eles descobrirem que a pessoa viveu uma vida de virtude heroica, então ela é declarada venerável.

A positio ou documento de posição acadêmica sobre sua vida de virtude foi apresentada a Roma em 1999. A causa permaneceu inativa por alguns anos até 2015, quando os teólogos deram uma resposta afirmativa com relação à sua revisão.

Em 26 de abril de 2016, o Papa Francisco autorizou um decreto declarando Montse Grases venerável, declarando que ela havia vivido uma vida de virtude cristã heroica.

Se Montse fosse beatificada seguindo os passos de Guadalupe Ortiz, química declarada bem-aventurada em 2018, ela seria a segunda leiga e a segunda mulher do Opus Dei a ser elevada aos altares.

Monsenhor José Luis Gutiérrez Gómez é o postulador da causa de canonização de Montse Grases. e está encarregado de coletar testemunhos de sua vida, bem como relatos de favores e milagres realizados por sua intercessão.

Onde quer que o Opus Dei realize seu trabalho, e, graças a Deus, em muitos, muitos lugares, sempre há uma lembrança de Montse e, portanto, pode-se dizer que sua devoção está espalhada por todo o mundo. Sim, na causa de Montse, os detalhes que naturalmente se destacam são os de uma garota muito normal, muito alegre, esportiva, que vai perdendo força, que vai entregando sua doença a Deus, sua vida e morre com alegria.

Eu assinei com toda a consciência. Nas primeiras páginas está minha assinatura dizendo sim, acho que aqueles que estudarem este livro têm nele todo o material de que precisam para responder à pergunta se Montse praticou heroicamente todas as virtudes, mas heroicamente cada dia, dar um passo a cada dia.

A doença, muitas vezes também é uma coisa, às vezes comum, às vezes extraordinária, mas de uma forma ou de outra, todos nós somos afetados por isso em um momento ou outro, mesmo que ligeiramente. Mas ela foi seriamente, gravemente afetada, E foi surpreendente, também um sinal de heroísmo, a alegria com a qual viveu e sem dar importância a si mesma quando estava sofrendo muito.

A Igreja Católica utiliza milagres para confirmar a santidade porque isso mostra que a pessoa está no céu com Deus intercedendo por nós aqui na terra. Sendo uma futura santa, jovem e relativamente desconhecida, é difícil encontrar relatos de milagres, já que é razoável supor que ainda não procuraram a sua intercessão, tão frequentemente quanto outros no caminho para a santidade.

Ela não tem milagres e, portanto, não pode ser beatificada até que realize um milagre. Se um dia ela for canonizada, Montse se tornará uma das santas mais jovens na história da Igreja Católica, juntamente com outros como Domingos Sávio, Maria Goretti, Estanislau de Kostka e as crianças de Fátima, todos morreram antes dos 20 anos de idade.

A Igreja Católica só considera casos milagrosos quando se trata da cura de uma doença grave pela intercessão de um único santo. Deve ser instantânea, completa e duradoura. E a coisa mais difícil de todas é que não pode haver nenhum tratamento médico relacionado à cura.

Houve muitas alegações de intercessões aparentemente milagrosas através de Montse Grases, da superação de dificuldades acadêmicas até a cura de doenças graves. Um desses casos foi de uma jovem chamada Patrícia Gutierrez.

Bem, minha filha Patrícia nasceu como uma criança perfeitamente normal, mas quando ela tinha dois anos e meio de idade ela começou a desenvolver uma epilepsia parcial que a fazia perder os sentidos e o controle dos esfíncteres e se descontrolava totalmente.

Fomos direto para o pronto-socorro, em Sevilha e eles começaram a fazer-lhe exames. Não conseguiam descobrir o que era. Eles começaram a fazer uma ressonância magnética e já na última ressonância, determinaram que havia um tumor cerebral no hipotálamo. É verdade que ele estava localizado em um local muito perigoso porque estava próximo ao nervo ótico e era necessário operar. Era necessário operar e logo.

Bem, a operação foi muito difícil porque durou bastante tempo, em torno de cinco a seis horas. Pareceram 24 horas para mim. O médico saiu e nos disse que estava terminado, que era um tumor hipotalâmico e não sabia quais seriam as consequências na vida da Patrícia, e que teríamos que esperar para ver o que aconteceria.

Nunca tinham operado assim, dessa forma. Dois dias depois de sua permanência na UTI Patrícia teve uma piora porque produziu-se um hematoma cerebral. E eles estavam com medo porque isso poderia acontecer. Eu ficava pensando que Nossa Senhora estava segurando a mão dela e bem, eu me lembro disso agora e não sei como vivi isso, porque eu não me lembro ou como sobrevivi àquilo, porque essa é a coisa mais difícil que um pai pode passar.

Eu nunca rezei para um santo em minha vida. Sou uma pessoa que gosta muito de Nossa Senhora, muito mariana e nunca rezei para os santos. Eu conhecia a história de Montse, mas nunca tinha rezado uma estampa de Montse, nem nunca havia me ocorrido de rezar por algo a Montse.

Era um assunto que eu havia completamente ignorado. Naquele dia, quando eu estava em oração diante do Santíssimo Sacramento, o rosto de Montse continuou vindo à minha mente repetidamente, constantemente. E eu não entendia o porquê, porque não me dizia nada, mas eu via o rosto de Montse, aquele rosto estava na minha frente e eu a via, até reconhecia suas feições.

À noite, pensava quando fechava os olhos: Montse, Montse e a palavra Montse, Montse Grases, Montse Grases. Não entendia o motivo. E como eu vi que era algo que não era meu, foi por isso que me confiei a Montse. E essa foi a história.

No dia seguinte, o médico me disse que parecia que os hematomas estavam diminuindo e que eles estariam examinando tudo. Tudo estava aberto, tudo poderia acontecer. Mas no mês em que estivemos no hospital, fora da UTI Patrícia se recuperou perfeitamente. O médico ia me ligando todos os dias: Ela teve crise? Não. Houve alguma crise epiléptica? Não, não houve.

O médico ficou surpreso e me disse: me ligue de novo, por favor, não acredito nisso. Não acredito que não haja crise. Não pode ser. O cirurgião me disse: Graças a Deus não pusemos nela uma válvula no cérebro. Não, eu não entendia o que isso significava. E se isso for um sucesso retumbante? Quero dizer, é uma operação intracraniana em que não se coloca uma válvula. Esta é uma das primeiras vezes que isso acontece conosco.

Com relação aos efeitos colaterais que poderiam resultar da operação, o médico sempre foi muito claro e categórico. Eles não sabiam, não sabiam o que poderia acontecer. É claramente um milagre, um grande milagre de Montse. Eu rezei para ela, ela ficou na minha frente e a ela eu me confiei. E isso foi para frente com suas consequências. Que foram extremamente positivas para minha família. Não tenho dúvidas sobre isso.

Ela é uma grande santa. Algum dia, se for encontrado um milagre verdadeiro, que atenda a todos os critérios e seja validado por Roma. Montse Grases será declarada bem-aventurada pela Igreja Católica.

Tudo, tudo o que Deus nos deu neste mundo é o caminho para encontrar Deus. Nesse sentido, o chamado à santidade no mundo significa, acima de tudo, que: Que o mundo realmente não é apenas um lugar onde, mas também um lugar por meio do qual encontramos Deus e a santidade.

Definitivamente, acho que seria maravilhoso que a canonizassem, especialmente para os jovens, para que eles possam ver alguém que não fez nada de extraordinário em si. Deus a criou, mas ela O pegou e O abraçou e foi feliz. Acho que essa é uma grande lição. Se os jovens podem aprender a ter essa confiança em Deus, isso será felicidade para muitos.

Se ela fosse uma santa, então sua história poderia ser divulgada para muito mais pessoas que poderiam buscar sua intercessão e se inspirar em seu exemplo. Isso foi "Poderiam ser santos".

Eu sou Michael O'Neill.

Obrigado por nos assistir.

Foi “Poderiam ser santos”. Sou Michael O’Neill. Obrigado por verem.