Opus Dei

Artigo de Ives Gandra da Silva Martins publicado na Folha de S. Paulo.

Artigo publicado no "Caderno Cultura" do jornal "O Estado de S. Paulo" no dia 6 de outubro de 2002.

A declaração da santidade de Josemaría Escrivá (...) põe diante dos olhos um modelo de vida de relacionamento com Deus que pode ser seguido por quaisquer homens e mulheres ocupados nos seus afazeres diários. É um convite extremamente ambicioso e ao mesmo tempo perfeitamente exequível.

"A inscrição de Josemaría Escrivá no catálogo dos santos sem dúvida fará ressoar com mais força esse apelo para que os cristãos não se conformem com a mediocridade de uma vida simplesmente honesta e correta, mas aspirem a ser realmente santos".

"No caso de Josemaría Escrivá, sua canonização significa, fundamentalmente, a confirmação de que a santidade pode e deve ser alcançada, por qualquer cristão leigo que vive no meio do mundo, através das suas ocupações e deveres profissionais, familiares, sociais, desenvolvidas no dia a dia".

"A riqueza do que ensinou, a sua vida virtuosa e atraente, e a presteza com que atende aos que recorrem à sua intercessão conferem a Josemaría Escrivá a marca da devoção universal: pedem a sua ajuda inúmeras pessoas, para assuntos os mais variados".

"Na minha diuturna convivência com Mons. Escrivá, aqui em Roma, lá pela década de 1950, aprendi dos seus lábios a fidelidade indiscutida ao magistério Pontifício: “Onde está Pedro, aí está Cristo”, afirmava com frequência".

Homilia na Missa de ação de graças pela canonização de S. Josemaria Escrivá de Balaguer.

São Josemaría Escrivá, levado por Deus, veio recordar-nos, neste século que presta tanta atenção ao trabalho e ao ambiente, a dignidade de um e de outro: digno o trabalho humano e digno o ambiente, porque colaboração com o Criador o primeiro, e obra do mesmo Criador o segundo

No domingo dia 6 de outubro, poucas horas depois da canonização em Roma do fundador do Opus Dei