A educação e a responsabilidade civil

"Um homem ou uma sociedade que não reaja diante das tribulações ou das injustiças e se não esforce por as aliviar, não é um homem ou uma sociedade à medida do amor do Coração de Cristo." (Cristo que passa, 167)

Pôr em prática o mandamento novo do amor

Compreende-se muito bem a impaciência, a angústia, os inquietos anseios daqueles que, com uma alma naturalmente cristã , não se resignam perante a injustiça individual e social que o coração humano é capaz de criar. Tantos séculos de convivência dos homens entre si, e ainda tanto ódio, tanta destruição, tanto fanatismo acumulado em olhos que não querem ver e em corações que não querem amar!

Os bens da Terra, repartidos entre muito poucos; os bens da cultura, encerrados em cenáculos... E, lá fora, fome de pão e de sabedoria; vidas humanas - que são santas, porque vêm de Deus - tratadas como simples coisas, como números de uma estatística! Compreendo e compartilho dessa impaciência, levantando os olhos para Cristo, que continua a convidar-nos a pormos em prática o mandamento novo do amor. (Cristo que passa, 111)

Uma sociedade à medida do amor do Coração de Cristo

Um homem ou uma sociedade que não reaja diante das tribulações ou das injustiças e se não esforce por as aliviar, não é um homem ou uma sociedade à medida do amor do Coração de Cristo. Os cristãos - conservando sempre a mais ampla liberdade quando se trata de estudar e de pôr em prática as diversas soluções, segundo um pluralismo bem natural - terão de convergir no mesmo anseio de servir a humanidade. Se não, o seu cristianismo não será a Palavra e a Vida de Jesus: será um disfarce, um embuste feito a Deus e aos homens. (Cristo que passa, 167)

Uma raça, uma língua, uma côr

Nosso Senhor veio trazer a paz, a boa nova, a vida a todos os homens. Não só aos ricos, nem só aos pobres; não só aos sábios, nem só à gente simples; a todos; aos irmãos, pois somos irmãos, já que somos filhos de um mesmo Pai, Deus. Não há, portanto, mais do que uma raça: a raça dos filhos de Deus. Não há mais que uma cor: a cor dos filhos de Deus. E não há senão uma língua: a que nos fala ao coração e à inteligência, sem ruído de palavras, mas dando-nos a conhecer Deus e fazendo que nos amemos uns aos outros. (Cristo que passa, 106)

A nossa vida é um serviço

"Toda a nossa vida é isso, filhas e filhos meus, é um serviço de metas exclusivamente sobrenaturais, porque o Opus De não é nem será nunca - nem o poderá ser - um instrumento temporal; mas é ao mesmo tempo um serviço humano, porque não fazeis mais do que tratar de conseguir a perfeição cristã no mundo, limpamente, com a vossa libérrima e responsável actuação em todos os campos da actividade cidadã. Um serviço de abnegação que não envilece, antes educa, que faz grande o coração - torna-o romano, no sentido mais alto desta palavra - e leva a procurar a honra e o bem das gentes de cada país: para que haja cada dia menos pobres, menos ignorantes, menos almas sem fé, menos desesperados, menos guerras, menos insegurança, mais caridade e mais paz".(citado em O Opus Dei na Igreja, p. 178)

Onde há pobreza, tristeza e dor

"O Opus Dei há-de estar presente onde haja pobreza, onde falte trabalho, onde haja tristeza, onde haja dor, para que a dor seja levada com alegria, para que a pobreza desapareça, para que não falte trabalho - porque formamos a gente de maneira que o possa ter -, para que metamos Cristo na vida de cada um, na medida em que queira, porque somos muito amigos da liberdade". (Citado em Una mirada al futuro desde el corazón de Vallecas, p. 135, notas de um encontro em 1-X-1967)

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