«Vale a pena!». A fidelidade, uma força que conquista o tempo

Ser fiéis vale a pena, também porque vale todas as alegrias do caminho. À luz da carta pastoral do prelado do Opus Dei sobre a fidelidade, de 19 de março de 2022, estas páginas abordam alguns aspetos desta disposição do coração.

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Introdução 

Fidelidade. Uma palavra que poderia parecer, à primeira vista, como uma tensão entre dois polos. Porque, por um lado, é evidente que nenhum grande projeto – como o da própria vida – pode existir sem a capacidade de manter uma direção ao longo do tempo. Mas, por outro lado, a própria palavra poderia evocar em nós, talvez devido a um certo mal-entendido sobre o seu verdadeiro significado, uma vaga ideia de imobilidade ou rigidez: como um escudo contra as novidades que a vida sempre traz consigo.

Jesus resolve esta tensão numa das parábolas do Evangelho, designando por «bom e fiel» cada um dos servos que, ao receberem um dinheiro do patrão que ia de viagem, não o escondem por medo, mas decidem correr o risco de sair para negociar com ele (cf. Mt 25, 14-30). De facto, estes servos conseguem acumular uma certa fortuna, embora no final da parábola vejamos que o Senhor pouco se importa com os números. A fidelidade que o Senhor elogia neles tirou o melhor partido destes dois polos: os servos realizaram um projeto ao longo do tempo, sem se furtarem à vertigem da história, investindo o que receberam na sua própria felicidade e na felicidade dos outros.

À luz da carta pastoral do prelado do Opus Dei sobre a fidelidade de 19 de março de 2022, estas páginas abordam alguns âmbitos desta disposição do coração: partindo de uma perspetiva filosófico-teológica, e passando pelo sentido do termo na Bíblia, chegamos a alguns aspetos do desenrolar da vida pessoal e institucional ao longo da história. 

O breve percurso pelos cinco capítulos que compõem este livro tem como objetivo transmitir a convicção de que viver a fidelidade, nas palavras que S. Josemaria costumava repetir, «vale a pena». Daí o título que reúne estas reflexões. Ser fiéis vale a pena, também porque vale todas as alegrias do caminho.

«Vale a pena!». A fidelidade, uma força que conquista o tempo

Índice

1. Uma força que conquista o tempo. A fidelidade é a virtude que surge no âmbito das relações entre pessoas – e por isso também com Deus – quando uma delas confia no amor da outra.

2. Bendito aquele que confia no Senhor. A Sagrada Escritura não nos dá uma resposta teórica sobre a fidelidade, mas indica-nos quem é fiel.

3. Para fazer do tempo um aliado. Quando experimentamos a passagem do tempo damo-nos conta da possibilidade de sermos fiéis e, portanto, cada vez mais felizes. Mas, uma parte importante deste desafio, nos nossos dias, é procurar Deus constantemente e formar a nossa afetividade.

4. De geração em geração. Com o passar dos anos e das gerações, a família do Opus Dei é chamada a ser fiel ao dom que Deus deu ao mundo em 2 de outubro de 1928, um carisma «tão antigo como o Evangelho e como o Evangelho novo».

5. Na sua pureza original, na sua novidade radiosa. O Senhor prometeu que o Espírito Santo acompanharia a sua Igreja para que fosse fiel, ou seja, atenta para transmitir o recebido num diálogo permanente com cada época. Esse é também o modo como o Opus Dei caminha ao longo da história.

Andrés Cárdenas Matute (ed.)