Montes Claros: para quem vai estudar para Lisboa – uma solução com 10 anos

Há 10 anos começou a funcionar o Colégio Universitário Montes Claros, uma residência para estudantes das universidades de Lisboa, e obra corporativa do Opus Dei. Um alojamento com regime de pensão completa e uma mão cheia de oportunidades, para conhecermos pelas histórias de quem aí vive.

«Em Montes Claros conseguimos conciliar o ambiente de convívio com o estudo intenso; temos boas salas de estudo e pessoas com quem estudar e tirar dúvidas», João Moura.

João Moura, madeirense, 23 anos, estuda Medicina em Lisboa. Vive em Montes Claros há quatro anos. «Quando entrei na Universidade, o grande dilema era: mas onde é que vou viver?». Uma preocupação, reconhece, que era maior para os pais. «Quando saí à noite para comemorar a minha entrada na universidade um amigo falou-me do Colégio». Dias depois visitou a casa com os pais: «a minha mãe ficou encantada com a arrumação, asseio e a decoração e todos gostámos do ambiente acolhedor.» Nos primeiros tempos – «aqueles em que andamos inquietos, com saudades de casa, dos pais, do bolo da mãe, do cão»... –, teve a ajuda do Nélson, estudante açoriano mais velho, de medicina «que também me ajudou a estudar e a integrar na faculdade». A opção por Montes Claros também passa «pelo facto de ter quatro refeições garantidas diariamente e a minha roupa sempre bem lavada e engomada».

O João integra a Comissão de Actividades da residência e como veterano apoia na recepção dos alunos do primeiro ano.«Quando saio de um dia estafante de faculdade, é no Colégio que eu penso, nos amigos que lá tenho, nos seus sofás, no conforto simples da casa, e é lá que sei que estou mesmo bem... Se a isto não se puder chamar “a minha casa”, que outro nome lhe poderia dar?».

«Em Montes Claros encontrei um grupo de amigos para toda a vida», João Guimarães

João Guimarães, arquitecto, 30 anos, nasceu em Barcelos e residiu em Montes Claros. «Antes vivi num apartamento. Quando conheci Montes Claros, vi que se tratava de outro conceito, com condições que eu não tinha encontrado em mais nenhum lado». Não faz referência apenas às condições materiais e aos serviços de alojamento e alimentação oferecidos pela casa. «Montes Claros tem biblioteca, jornais nacionais e internacionais, favorece o diálogo entre os residentes e visitantes que variam entre estudantes, trabalhadores e personalidades da arte, da política e da ciência». João é casado e continua ainda hoje a visitar a residência. «Em Montes Claros procurei um bom sítio para ficar, mas acabei por tomar consciência de que encontrei um grupo de amigos para toda a vida».

«Em Montes Claros tenho a minha segunda família», Simão Eduardo

O Simão Eduardo, algarvio de 19 anos,está no 2º ano de Engenharia Electrotécnica. De início apenas queria «experimentar a residência no primeiro semestre, também por causa da hora de entrada, que nunca foi coisa pacífica para mim...». Depois verificou que era uma boa opção: «algo que é logo mostrado ao caloiro é que ‘ser organizado‘ é um instrumento essencial para uma vida descansada e produtiva». Também por isso prolongou a experiência. «Penso que Montes Claros me ajudou a compatibilizar uma vida de estudo intenso com o desporto e a formação cultural».

Sobre a formação cristã que é possível receber na residência, diz: «Montes Claros foi um dos sítios que encontrei mais tolerantes em relação à religião. Permite termos a nossa posição e sermos respeitados por isso. Nunca me senti pressionado a participar nas actividades de formação católica». Qual a melhor recordação? «Curiosamente, as festas de Natal, quando cantávamos as canções natalícias de um cancioneiro... é isso que é Montes Claros... convívio e amizade».

«As festas de Montes Claros foram, sem dúvida, momentos divertidíssimos principalmente para descontrairmos um pouco do ambiente académico», Luís Filipe Costa

Natural da Covilhã, o Luís Filipe Costa estuda no 2º ano de Engenharia Civil. Um amigo e conterrâneo falou-lhe da casa. Destaca a importância dos residentes mais velhos para ajudar os novos residentes: «a existência de vários colegas da mesma universidade e os seus conselhos permitiram-me ser mais organizado no estudo e a ter boas notas». «A formação cultural, religiosa e cívica que se ganha aqui pode ser muito importante para o futuro».

Em concreto sobre a formação cristã que se dá na Residência: «considero muito importante, também na medida em que é facultativa. O facto de existir, não só ajuda os católicos a ter uma perspectiva mais optimista da vida e a enfrentar as dificuldades que temos todos os dias, como está aí como um desafio aberto ao diálogo intelectual, numa época em que se recupera a noção de que razão e fé têm muito para dar reciprocamente».

«Em Montes Claros procuramos ajudar todos os residentes a aproveitarem ao máximo as suas capacidades», Pedro Gonçalves Rodrigues

A vida da residência é acompanhada por uma direcção que reside no Colégio Universitário. Pedro Gonçalves Rodrigues, 34 anos, engenheiro informático, lidera uma pequena equipa directiva. O director tem, relativamente a futuros candidatos, duas preocupações principais: «que se perceba que um Colégio Universitário – figura enraizada na história cultural europeia – é uma residência para estudantes, embora bem mais que um mero alojamento, e que os residentes se motivem a maximizar as suas capacidades».

Uma residência de estudantes que, ao cabo de dez anos de existência, já recebeu mais de 250 convidados que, em serões, conferências e cursos variados, falaram para os residentes e seus amigos. Algumas dessas pessoas registaram o seu testemunho no “livro de honra” do colégio universitário que apresentamos:

«Foi com muita amizade e sincero prazer que estive aqui a partilhar as minhas histórias dos filmes e da vida. Um abraço.», Mário Augusto (Jornalista da Sic) numa tertúlia em Montes Claros.

A minha gratidão pela oportunidade de poder estar convosco. Foi uma honra para mim. Os meus parabéns àqueles que de uma maneira ou de outra tornaram real esta casa.

Carlos Queiroz (Seleccionador Nacional de Futebol)

Foi com muito gosto que aqui estive, trocando ideias e reforçando ideais. Senti-me em Família...!

Maria José Nogueira Pinto (Vereadora da Câmara Municipal de Lisboa)

«Foi com muita amizade e sincero prazer que estive aqui a partilhar as minhas histórias dos filmes e da vida. Um abraço.»,

Mário Augusto (Jornalista da Sic) numa tertúlia em Montes Claros.

Gostei muito de estar convosco. Tive oportunidade de dizer algumas coisas que não digo habitualmente. Desejo-vos o maior sucesso para o vosso estudo. Parabéns!

Rui Veloso (Músico)

Simples, caloroso e saudável.

Bem hajam e boas notícias.

José Alberto Carvalho (Jornalista da RTP)

Mais informações:

Colégio Universitário Montes Claros

Rua Vera Lagoa, 5

1600-028 Lisboa

Telefone : 217 221 000

mc@montesclaros.pt www.montesclaros.pt