O Batizado de Josemaria

No dia 13 de Janeiro todos estavam em festa na casa de Josemaria: nessa manhã a sua pequena família reunia-se em volta da pia batismal da Catedral de Barbastro. Muito cedo, os padrinhos foram buscar o menino.

No dia 13 de Janeiro todos estavam em festa na casa de Josemaria: nessa manhã a sua pequena família reunia-se em volta da pia batismal da Catedral de Barbastro.

Muito cedo, os padrinhos foram buscar o menino que envergava um bonito e longo vestido; Dona Dolores, a mãe, agasalhou-o bem e entregou-o à madrinha a fim de levá-lo à Catedral. Ela ficaria em casa, pois ainda não se encontrava completamente restabelecida.

Todos iam muito elegantes. José Escrivá levava ao colo a filha de dois anos, Cármen. A menina, com o seu melhor vestido, bateu as palmas durante quase todo o caminho.

O sacerdote deixou correr a água batismal sobre a cabeça de Josemaria, que choramingou com graça. O Relojoeirinho viu então como a água limpava a mancha do pecado original e fazia brilhar mil vezes mais a luz da sua vocação. A Santíssima Trindade viera habitar na criança e ficaria para sempre com ele.

Com muito recolhimento, o Anjo repetia feliz:

- Jesus, Josemaria ama-te muito, muito.

Festa no Céu e festa na terra.

Voltaram felizes para casa; aí tinham preparado uma pequena celebração. Dona Dolores abraçou e beijou o filho que já era cristão e que seria de Cristo para sempre.

Os anjos do Céu acompanharam-no a casa e depois foram-se embora adorando a Deus.

O negro demônio não aparecera em nenhum lado. Talvez lhe parecesse que aquele menino era igual aos outros ou, talvez, porque o Relojoeirinho tivesse pedido ao Céu reforços, pois diante dos anjos, os demônios não se atrevem.

Dona Dolores, sua mãe, esperaria em casa, pois não se encontrava completamente restabelecida

Do livro: “Vida y venturas de un borrico de noria… y su Relojerico”. Texto e ilustrações de Pauline Mönckeberg, Madrid, Palabra, 2004

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