O pe. Mariano levou o carinho e apoio do Prelado devido à crise socioeconómica sem precedentes no país, agravada pela explosão no porto de Beirute em agosto de 2020 e pelos efeitos da pandemia de covid-19. Como nos diz Michel Medarde de Beirute, “há apenas três horas de fornecimento de eletricidade do Estado (o resto é produzido por geradores privados, quem tiver), é preciso fazer uma fila de até cinco horas para obter apenas 30 litros de gasolina, muitas famílias tiveram de emigrar, as farmácias não têm medicamentos básicos, as pessoas passaram de comer carne quase todos os dias para só o poderem fazer uma vez a cada dez dias...”.

“Vocês estão passando por circunstâncias materiais que dificultam a vida”, disse-lhes Mons. Fazio, “mas têm um grande tesouro, a fé, que permite ver com esperança que Deus usa isto para nos tornar melhores. Sejam pessoas que transmitem esperança aos que os rodeiam, que estão atentas aos outros”.

Durante a sua estadia, o vigário auxiliar encontrou muitas pessoas que participam dos meios de formação em Beirute, Jounieh e Maad. Encorajou-os a rezar pelo Papa Francisco e transmitiu algumas ideias que Mons. Ocáriz recorda frequentemente: a centralidade de Jesus Cristo na vida cristã, a importância da liberdade, a amizade com Jesus, a fraternidade e a vivência alegre da vocação cristã.

Em junho passado, o prelado quis estar com as pessoas da Obra, cooperadores e amigos naquele país, e, como não era possível viajar, participou num encontro internacional no Zoom, ao qual se conectaram cerca de 120 famílias libanesas.