É preciso unir, é preciso compreender, é preciso desculpar

Yuri A. Simonov, diretor do Instituto de Física Teórica e Experimental, Moscou, Rússia

Josemaria Escrivá lança o apelo a que sejamos santos e exemplares. Em contraponto com algumas tendências do cristianismo, especialmente fortes na Idade Média, Josemaria Escrivá, que sobreviveu a uma guerra civil e viu com os seus próprios olhos pessoas a morrerem, sempre pediu a paz. Ele dizia: É preciso unir, é preciso compreender, é preciso desculpar. Não levantes nunca uma cruz apenas para recordar que uns mataram outros. Seria o estandarte do diabo. A Cruz de Cristo é manter-se em silêncio, perdoar e rezar por ambas as partes, de modo a que todos possam conseguir a paz. Todos devemos lutar pela paz. Por isso a urgência de acolher as pessoas sob a proteção da Cruz. Penso que isto é muito importante, sobretudo no nosso tempo, especialmente no nosso país.