A minha carteira

Hoje recebi um grande favor de S. Josemaria, quando depois de pagar o estacionamento e sair com o meu carro, ao chegar ao escritório a 40 km de distância, me dei conta de que não tinha a minha carteira

Hoje recebi um grande favor de S. Josemaria, quando depois de pagar o estacionamento e sair com o meu carro, ao chegar ao escritório a 40 km de distância, me dei conta de que não tinha a minha carteira com os cartões de crédito e documentos de identificação. Tinham passado 45 ou 50 minutos desde que tinha saído do parque público, onde vão muitos clientes. Procurei dentro do carro no porta-luvas e nos meus bolsos e fui contar ao meu chefe que não encontrava a carteira. Ele deu-me uma nota de 200 pesos e disse-me que cancelasse todos os cartões e fosse ao parque para ver se alguém a tinha encontrado. Desde o escritório até ao local do parque, numa sexta-feira às 16h30, demorei uns 30-40 minutos a chegar. Durante todo o caminho rezei a S. Josemaria pedindo-lhe a recuperação da carteira e que ninguém usasse os meus cartões bancários. Creio que no trajeto rezei mais de uma novena. Num semáforo vermelho, tive tempo para verificar no celular o saldo do meu cartão de débito e vi que era o mesmo que 24 horas antes: isso deu-me confiança para chegar com esperanças de encontrar a carteira. Cheguei serenamente ao parque e perguntei ao Administrador se tinha a carteira. Disse-me que tinha de verificar com os empregados e passados 10 minutos parou na minha frente um homem de idade, e tirou do bolso a minha carteira, dizendo que a tinha encontrado caída no chão. Verifiquei que estava tudo em ordem. Como recompensa, dei-lhe as notas que tinha, mais os 200 pesos do meu chefe, um abraço e ofereci-lhe a estampa do beato Álvaro. Nunca perdi a fé de a encontrar e, em vez de cancelar os cartões, confiei em que S. Josemaria os recuperaria. Dou graças a Deus.

J. A., México, 05/07/2015